Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle, pede “prisão domiciliar humanitária"
Deputado pediu a Moraes que fosse transferido para tratamento cardíaco fora do presídio, em um hospital particular no Rio
A defesa do deputado Chiquinho Brazão, atualmente preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), solicitou substituição por prisão domiciliar humanitária, segundo informações do blog Ancelmo Gois, do jornal O Globo. Ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco.
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A solicitação foi feita após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitar o pedido anterior de suspensão da prisão preventiva.
Chiquinho Brazão será submetido a uma nova avaliação cardiológica nesta sexta-feira, 27, que irá determinar se há gravidade em seu quadro de saúde. Ele passará por um procedimento chamado cineangiocardiografia coronária, que tem como objetivo identificar possíveis obstruções nas artérias. Dependendo do resultado, pode ser necessária a realização de uma cirurgia.
Em sua solicitação, o deputado pediu que fosse transferido para um hospital particular na Zona Oeste do Rio, onde pudesse receber tratamento fora do ambiente prisional. Em resposta, o ministro Moraes pediu que fossem encaminhados todos os exames médicos do deputado para análise. A Procuradoria Geral da República (PGR) terá um prazo de 48 horas para se manifestar após o recebimento da documentação.