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Política

Chiquinho Brazão diz ser inocente e que vai provar que não tem envolvimento com morte de Marielle

Preso há 1 mês, parlamentar falou por videoconferência durante sessão do Conselho de Ética da Câmara. Conselho não indicou relator do caso

24 abr 2024 - 14h34
(atualizado às 16h10)
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Foto: Câmara dos Deputados

O deputado Chiquinho Brazão (sem partido), que está preso desde 24 de março sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), afirmou que é inocente e que irá comprovar. O parlamentar discursou nesta quarta-feira, 24, na sessão do Conselho de Ética da Câmara, onde está em análise a possibilidade de sua cassação.

No pronunciamento, feito por videoconferência, Brazão também disse que espera uma retratação daqueles que o acusam pelo assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018.

"O que posso falar em minha defesa é que sou inocente e que vou provar, né? E sei que não há muito o que dizer, porque, pela grande relevância desse crime, sei como a Câmara está nesse momento, está se passando, com todos os deputados que aí estão", disse Brazão.

"Mas, ao final de tudo isso, eu provando --e provarei a minha inocência--, que pudessem, aqueles que já ouvi em outros momentos, se retratar futuramente em relação à minha família. Meus filhos, meus netos, meus irmãos, todos, com certeza, estão sofrendo muito devido à opinião popular. E a palavra de um deputado, o alcance é muito grande. Vou me resumir a dizer para vocês que sou inocente e provarei a minha inocência. E que compreendo o momento que vocês estão passando, com uma grande mídia forçando em cima", completou.

Na sessão do Conselho de Ética desta quarta-feira, Chiquinho Brazão foi autorizado a falar devido ao sorteio de um novo possível relator. O procedimento estabecele que três membros do conselho serão sorteados em processos que envolvem a cassação do mandato, e que o presidente seleciona o relator entre esses membros.

Ao longo do processo envolvendo o caso Brazão, foram sorteados sete nomes para a relatoria. Os três primeiros, Bruno Ganem (PODE-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR), recusaram a indicação. Em um novo sorteio, foram definidos os nomes de Jack Rocha (PT-ES), Rosângela Reis (PL-MG) e Joseildo Ramos (PT-BA).

Rosângela Reis também recusou a relatoria, e nesta quarta-feira, foi substituída na lista por Jorge Solla (PT-BA). O presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Jr (União-BA), ainda não selecionou o relator definitivo.

Fonte: Redação Terra
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