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Política

Cid Gomes é o 1º ministro de Dilma a sair do governo em 2015

Com base na política cearense, Cid Gomes foi deputado estadual entre 1991 e 1996, prefeito de Sobral entre 1997 e 2004 e governador do Ceará entre 2007 e 2014

18 mar 2015 - 18h50
(atualizado em 19/3/2015 às 10h41)
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<p>Prefiro ser acusado por ele de mal-educado do que ser acusado como ele de achaque, disse Cid Gomes antes de pedir demissão</p>
Prefiro ser acusado por ele de mal-educado do que ser acusado como ele de achaque, disse Cid Gomes antes de pedir demissão
Foto: Gustavo Lima / Fotos Públicas

A saída de Cid Gomes do ministério da Educação foi oficializada nesta quarta-feira (18), com isto, o político cearense é o primeiro ministro a deixar o governo neste novo mandato da presidente Dilma Rousseff.

O político cearense surgiu na política como irmão mais novo de Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, ministro da Fazenda no governo Itamar Franco e ministro da Integração Nacional no governo Lula. Filiado ao PSB, Cid tornou-se governador do Ceará em 2007, com seu irmão mais velho e o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva como principais cabos políticos.

Nascido em Sobral, Ceará, Cid foi reeleito em 2010. Acuados por Eduardo Campos e sua cada vez mais crescente candidatura à presidência, indo de embate com o projeto dos Gomes junto ao PT, os irmãos saíram do PSB e fundaram o Pros em 2013.

Na política cearense ele ainda foi prefeito de Sobral entre 1997 e 2004, e deputado estadual entre 1991 e 1996.

No novo partido, eles continuaram apoiando o PT e estivaram ao lado durante a disputa eleitoral. Com articulação de Ciro e Cid, o Pros trouxe nomes de peso da política nacional como o deputado federal Hugo Leal (RJ) e o governador do Amazonas, José Melo de Oliveira.

Em janeiro de 2015, Cid Gomes foi escolhido o 48º ministro da Educação, o 16º desde o fim da ditadura militar. A sua escolha foi vista como algo natural, pelo Pros ser da base da presidente reeleita Dilma Rousseff, embora tenha pouca experiência com o tema.

Sua estadia na pasta foi marcada por críticas aos deputados federais, a quem chamou de "achacadores" e outros partidos base aliada, em especial o PMDB. Além de problemas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) e no Financiamento Estudantil (Fies).

Cid Gomes completa 52 anos de idade em abril.

Fonte: Terra
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