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Política

CNJ sofreu 2º ataque após mandado falso contra Moraes: 'Isso que dá fazer o L e apoiar Xandaquistão'

Biblioteca de programas e projetos do Conselho Nacional de Justiça foi atingida e ficou fora do ar duas semanas após primeira invasão; relatório interna aponta 'modus operandi semelhante'

24 ago 2023 - 03h10
(atualizado às 07h45)
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Hacker diz que Bolsonaro perguntou sobre ‘invasão de urnas’ e revela PIX ‘à disposição’ de Zambelli.
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Foto: Reprodução/Instagram/Carla Zambelli / Estadão

Cerca de duas semanas após o hacker Walter Delgatti invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e gerar um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), outro ataque cibernético atingiu o CNJ.

No dia 19 de janeiro, por volta das 12h, um sistema secundário do Conselho Nacional de Justiça, o GitLab, que funciona como uma biblioteca de programas e projetos, ficou fora do ar.

A mensagem exibida era a seguinte: “AHAHAHAH ISSO QUE DAR FAZER O L E APOIAR A ASCENSÃO DA REPÚBLICA COMUNISTA DO XANDAQUISTÃO. PERDERAM TUDO, TODOS OS BANCOS. VCS SÃO NOOB HEIN?”

Àquela altura, a Polícia Federal já estava investigando a primeira invasão. A secretaria do CNJ comunicou prontamente o novo ataque aos investigadores. O ofício encaminhado à PF afirma que o invasor parecia ter seguido “modus operandi semelhante ou caminhos já abertos e que possibilitaram o primeiro ataque”.

A revelação sobre a segunda ofensiva aos domínios do Conselho que fiscaliza todos os tribunais do País consta do inquérito da Polícia Federal que investiga o elo da deputada Carla Zambelli, aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o hacker Walter Delgatti Neto, o ‘Vermelho’. A reportagem do Estadão teve acesso a 477 páginas do inquérito.

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A investigação só chegou a Walter Delgatti depois que ele próprio deu entrevistas confessando participação na invasão aos sistemas do CNJ. Em seu primeiro depoimento no caso, em junho, o hacker admitiu que acessou o GitLab e explicou aos policiais federais o passo a passo do crime. A preparação teria levado três meses.

O hacker afirma que agiu a mando da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ambos negam envolvimento no ataque.

Estadão
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