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Política

Collor e Renan Filho disputam eleições juntos em Alagoas

19 jun 2014 - 15h23
(atualizado às 17h36)
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A Frente de Oposição liderada pelo presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) e o senador Fernando Collor (PTB) lançou o deputado federal Renan Filho (PMDB) na disputa ao Governo de Alagoas. Quatorze partidos formam a Frente: PDT, PMDB, PTB, PV, PTdoB, PHS, PSD, PSDC, PSL, PT, PEN, PPL, PTN, Pros.

O PRB, do suplente de Collor, Euclydes Mello, fechou, de última hora, com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). “Não posso ser suplente do Collor. É uma traição. Vou a Brasilia pedir providências à direção nacional do PRB”, disse Euclydes. A resposta do partido, segundo ele, deve chegar até amanhã.

O Pros é da base aliada do governador e deve entregar os cargos no Executivo tucano. O deputado federal Givaldo Carimbão (Pros) não apareceu no lançamento da coligação, pois “está no interior por conta das comemorações de Corpus Christi, mas ainda participará da convenção do Pros”, disse Renan Filho.

Com a Frente, ficam definidos que Collor vai para a reeleição ao Senado Federal e o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) disputa a Câmara Federal. “Vamos devolver ao povo de Alagoas um governo sério”, disse Lessa, em discurso.

O ex-governador registra uma derrota esta semana: no Tribunal Regional Eleitoral, as contas de campanha dele foram rejeitadas por maioria de votos nesta quarta-feira. Lessa tem uma dívida de R$ 2 milhões, detectada pelos técnicos do tribunal. “Por que vocês não perguntam ao TRE quando eles vão julgar as ações contra o Teotonio Vilela?”, questionou, ao ser perguntado sobre o assunto. Lessa pode ter o registro eleitoral negado por ser “conta suja”.

Também entre os candidatos à reeleição, está o deputado federal João Lyra (PSD), o congressista brasileiro mais rico (patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral de R$ 200 milhões), mas com decreto de falência assinado pelo judiciário alagoano. A dívida das empresas do parlamentar é de R$ 2 bilhões. Ao se referir aos trabalhadores que cobram meses sem receber salários, chamou de vândalos e pediu ajuda a Renan: “Vivo no meu escritório cercado por vândalos, não posso recorrer ao governador. Não sabe fazer nada, é um incapaz”, disse João Lyra.

A Frente de Oposição é o palanque considerado oficial da presidente Dilma Rousseff no Estado. Faz oposição ao governador Vilela. O outro palanque é do senador Benedito de Lira (PP), responsável pela indicação de Gilberto Occhi ao Ministério das Cidades. Biu de Lira, como é conhecido, diz apoiar o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), na disputa à Presidência.

Fonte: Terra
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