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Política

Com apoio do Mercosul, Dilma repudia espionagem dos EUA

Presidente está reunida no Uruguai com líderes dos países que integram o bloco

12 jul 2013 - 10h28
(atualizado às 10h32)
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A presidente Dilma Rousseff participa nesta sexta-feira da Cúpula do Mercosul em Montevidéu, no Uruguai. Juntamente com vários líderes regionais, ela deverá formalizar a declaração de repúdio ao esquema de espionagem dos Estados Unidos a cidadãos norte-americanos e estrangeiros, conforme denúncias do ex-consultor Edward Snowden. Ao chegar à capital uruguaia, Dilma defendeu a iniciativa dos presidentes da região.

Ela disse que é uma posição correta o ato de repudiar o esquema de espionagem, que viola os direitos humanos, a privacidade e a soberania dos países. Segundo a presidente, todos os países que se consideram democráticos devem aderir à declaração de repúdio preparada para hoje.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, confirmou a negociação dos países da América Latina para a adoção de uma posição conjunta de repúdio ao esquema de espionagem norte-americano. Na quarta-feira, dia 10, os governos da Colômbia, do México, Chile, Equador e da Argentina condenaram o monitoramento externo e cobraram explicações dos Estados Unidos.

Dilma foi acompanhada pelos ministros Antonio Patriota, Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Helena Chagas (Comunicação Social). Durante as reuniões, os presidentes conversarão também sobre o processo de adesão da Bolívia e do Equador, além da Guiana e do Suriname como membros associados ao Mercosul. Os processos envolvendo a Bolívia, a Guiana e o Suriname estão em estágio avançado.

Agência Brasil Agência Brasil
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