Como vai funcionar o pagamento do novo auxílio emergencial
Governo não abriu possibilidade de novos pedidos e só poderão receber o benefício as pessoas que se cadastraram no ano passado.
A partir de quinta (1º/4), trabalhadores vão poder consultar no site do Dataprev se vão receber a nova rodada do auxílio emergencial da pandemia para trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados.
As 4 parcelas do auxílio terão um valor que varia de R$ 150 a R$ 350 dependendo do perfil de cada família.
Famílias monoparentais dirigidas por uma mulher devem receber R$375. As famílias que não se encaixam nessa situação devem receber R$ 250 reais, enquanto pessoas que moram sozinhas devem receber R$ 150.
O pagamento será feito em quatro parcelas e a primeira será depositada a partir de 6 de abril nas contas digitais da Caixa para quem se cadastrou pelo site e aplicativo do programa ou para quem faz parte do Cadastro Único. Beneficiários do Bolsa Família vão receber a partir de 16 de abril.
Os saques e transferências, no entanto, só poderão ser feitos algumas semanas depois do recebimento dos valores.
O calendário de pagamentos segue a data de nascimento dos beneficiários ou o número do NIS, no caso dos beneficiários do Bolsa Família. As datas podem ser verificadas no site da Caixa.
Não é possível fazer novos pedidos
O governo não abriu a possibilidade de novas inscrições, ou seja, só devem receber o auxílio as pessoas que já receberam no ano passado.
Quem ficou desempregado após o período de inscrições no ano passado não poderá passar a receber o benefício.
Além disso, foram excluídas do programa pessoas que não se encaixam nas novas regras. O número de beneficiados, com isso, caiu de de 68,2 milhões no ano passado para 45,6 milhões em 2021.
'Não deve continuar por muito tempo'
No anúncio do calendário de pagamentos, na terça (31/3), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo não deve continuar com o auxílio por muito tempo e criticou as medidas de combate à pandemia tomadas nos Estados.
"O governo sabe que não pode continuar por muito tempo com esses auxílios, que custam muito para nossa população e podem desequilibrar nossa economia", afirmou o presidente.