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Política

Corregedoria investigará relação de André Vargas com doleiro

Vice-presidente da Câmara pediu licença do mandato após denúncias de envolvimento com Alberto Youssef, preso pela PF

7 abr 2014 - 20h17
(atualizado às 21h18)
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O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), encaminhou nesta segunda-feira para a Corregedoria o pedido de investigação do deputado André Vargas (PT-PR) formulado pelo Psol. O petista, que é vice-presidente da Câmara, pediu licença do mandato após novas denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso em uma operação da Polícia Federal.

André Vargas admitiu ter viajado, no início do ano, em um avião fretado pelo doleiro. Em sua defesa, disse que conhecia Youssef havia 20 anos, por ser um empresário de sua cidade, Londrina (PR). No último fim de semana, a revista Veja divulgou novos diálogos em que o petista e o doleiro tratam sobre um contrato do Ministério da Saúde com a Labogen, empresa que teria sido usada por Youssef para fazer remessas ilegais de dólares ao exterior.

O líder do Psol, deputado Ivan Valente (SP), havia formulado o pedido depois de Vargas admitir, no plenário da Câmara, que havia sido imprudente ao viajar em um jatinho fretado por Youssef no início do ano. A Secretaria-Geral da Câmara, no entanto, opinou pelo arquivamento, por considerar vago o requerimento da legenda. O partido, por sua vez, apresentou novo ofício nesta segunda, com mais informações e detalhes dos diálogos divulgados entre Vargas e Youssef, o que foi acolhido.

Além do processo na Corregedoria, partidos de oposição protocolaram nesta segunda um pedido para que o Conselho de Ética analise a situação de André Vargas. Apenas partidos políticos podem recorrer diretamente ao colegiado para pedir investigação por quebra de decoro parlamentar, enquanto que na Corregedoria o procedimento pode ser solicitado por qualquer cidadão.

A partir da abertura do procedimento de apuração, a Corregedoria fará três tentativas de notificação do parlamentar, e Vargas terá cinco dias para responder às acusações em uma manifestação escrita. O órgão terá até 45 dias para concluir o parecer e encaminhá-lo à mesa diretora, que acatará ou não o parecer. Depois disso, o caso pode seguir ou não para o Conselho de Ética.

No caso da representação do PSDB, DEM e PPS, o caso já foi remetido diretamente ao Conselho de Ética, e não depende de parecer da Corregedoria. Lá, um relator será sorteado e o processo contra o deputado será aberto. Henrique Alves já assinou o despacho para encaminhar o procedimento para o colegiado amanhã.

Fonte: Terra
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