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Política

Críticas ao PMDB e reforma política centralizam debate no PT

Seis candidatos à presidência do partido, que passará por Processo de Eleição direta em novembro, discutiram os temas; atual presidente foi o único a poupar o PMDB

26 ago 2013 - 14h06
(atualizado às 14h08)
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O debate reuniu candidatos à presidência nacional do partido
O debate reuniu candidatos à presidência nacional do partido
Foto: Vagner Magalhães / Terra

A política nacional de alianças – principalmente em relação ao PMDB de Michel Temer - e a reforma política foram os temas que dominaram o primeiro debate dos candidatos à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). O Processo de Eleição Direta (PED) acontece no próximo dia 10 de novembro. A presidência do partido é disputada por seis candidatos: Valter Pomar, Renato Simões, Rui Falcão (atual presidente), Markus Sokol, Serge Goulart e Paulo Teixeira.

O único a poupar o partido aliado foi o atual presidente Rui Falcão. Rui Sokol foi o mais enfático nas críticas e chegou a chamar o Michel Temer de “sabotador”. Paulo Teixeira defendeu mudanças. "O PT precisa mudar. Foram às ruas por mais direitos, questionando nosso partido pela distância dos movimentos sociais, crescente burocratização, maneira com que fizemos aliança", disse ele.

Para Valter Pomar, o partido precisa estar sintonizado com o futuro. "Quero dirigir a campanha de Dilma à presidência, para que ela faça um segundo governo superior ao atual, com reformas estruturais, como a política, urbana e agrária", afirmou ele. “E isso, muitos aliados nossos não querem”.

De acordo com Paulo Frateschi, secretário de comunicação do partido, cerca de 1,7 milhão de filiados podem participar da eleição. A expectativa é a de que pelo menos 40% dos filiados participe da eleição.

Segundo ele, o debate que deve ser colocado neste momento é o que o partido pode oferecer, depois de 11 anos no poder nacional. "Temos de fazer primeiro a avaliação do que foi o governo Lula e Dilma. E o que vamos fazer além disso”, disse.

Frateschi falou ainda que a finalização do julgamento do Mensalão deixa o partido um pouco exposto, mas que o tema deve ser discutido também internamente. "Nós cometemos um ilícito. Não houve dinheiro público, ninguém enriqueceu. É um caixa 2 de campanha sim. Vamos mostrar que não houve compra de votos, o que houve foi um processo de caixa 2. Isso nós vamos discutir no PED também."

De acordo com ele, os três membros do partido que estão em julgamento - José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha - não estão inscritos em nenhuma chapa, por opção própria. Ao se referir a José Dirceu, ele afirmou que ele foi consultado, mas disse optar pela não participação nas chapas. "Ele não precisa de cargo. Tem voz ativa com a maioria. Genoino disse que abria mão e João Paulo Cunha está terminando o seu curso de direito", afirmou.

Frateschi ainda ironizou a possibilidade de uma prévia no PSDB, que passa por um momento de disputa interna dentro do partido. "Eles nunca farão uma prévia. Decidirão o candidato do partido em um restaurante de um hotel com duas garrafas de vinho da região da Borgonha", disse ele.

"Temos de fazer a reforma política e dos meios de comunicação. Temos de ter um programa de governo e podemos ceder no acessório, não no essencial", disse o candidato Rui Falcão.

Fonte: Terra
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