Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Cunha diz que inquérito é "piada" e tem "motivação política"

Presidente da Câmara está na lista de políticos que serão investigados por suspeita de desvios na Petrobras

7 mar 2015 - 12h51
(atualizado às 13h12)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara</p>
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara
Foto: Reuters

Citado na lista de políticos que serão investigados por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou o Twitter para dizer que a abertura de inquérito contra ele é “piada”.

“É uma piada essa peça do procurador e causa estranheza que não tenha me pedido explicações, como aliás sempre foi praxe da PGR (Procuradoria-Geral da República)”, escreveu Cunha.

O presidente da Câmara diz ainda que o pedido de investigação feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e acatado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, contém “absurdos” e afirma que “esse inquérito foi proposto por motivações políticas”. A lista de investigados traz os nomes de 47 políticos.

"Tendo acesso à petição passo a comentar alguns fatos para contestar vários absurdos escritos (...) Os absurdos são vários, primeiro atribuir pato de terceiro sem provar, atribuir o recebimento sem provar e ainda supor que eu era beneficiário (...) O segundo grande absurdo é como atribuir o benefício de doação a comitê financeiro do partido como se fosse minha?", escreveu.

“Sabemos exatamente o jogo político que aconteceu e não dá para ficar calado sem denunciar a politização e aparelhamento da PGR”, continuou.

Em seus posts no Twitter, Cunha ainda negou que Nestor Cerveró tenha sido indicado pelo PMDB para a diretoria Internacional da Petrobras. "Coloca que Nestor Cerveró foi indicado pelo PMDB, quando todos sabem que ele era indicado do senador Delcídio Amaral (PT-MS), objeto de arquivamento", escreveu Cunha.

O presidente da Câmara também voltou a negar envolvimento com Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do esquema no PMDB. "Fernando Soares nunca representou o PMDB e nem a mim. Ele fala que representava Câmara e Senado e não fala nomes de senadores".

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade