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Política

Datena diz não se arrepender e que repetiria cadeirada em Pablo Marçal para 'lavar alma de milhões'

Tucano reafirmou que segue candidato à Prefeitura de São Paulo a despeito do episódio

16 set 2024 - 11h09
(atualizado às 11h11)
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O apresentador José Luiz Datena (PSDB) afirmou em nota divulgada na manhã desta segunda-feira, 16, que não defende o uso da violência e reconheceu que errou ao dar uma cadeirada em Pablo Marçal (PRTB) durante o debate da TV Cultura. O tucano, porém, disse que não se arrepende e que repetiria o gesto diante das agressões, verbais, do influenciador contra ele e outros candidatos. Datena também reafirmou a continuidade da sua candidatura.

O tucano foi expulso do debate por agredir Marçal após o candidato do PRTB citar uma denúncia de assédio sexual contra ele. Segundo Datena, a denúncia, arquivada pelo Ministério Público por falta de provas, foi um dos motivos da morte de sua sogra. Em seguida, Marçal insultou o adversário dizendo que ele "não era homem" para agredi-lo como havia ameaçado há duas semanas no debate da TV Gazeta.

"Continuarei a disputa pela Prefeitura de São Paulo para realizar meu sonho de fazer de São Paulo uma cidade melhor, que ofereça uma vida digna aos que mais precisam. E também para defender a nossa democracia ameaçada por figuras como Pablo Marçal que querem o obscurantismo e não o bem da cidade e de sua população", finalizou Datena.

O apresentador cancelou sua participação na sabatina do Estadão marcada para a manhã desta segunda-feira. A assessoria de imprensa do PSDB disse que "em razão dos acontecimentos de ontem, o candidato achou melhor não ter atividades nesta manhã".

Leia nota de Datena na íntegra

"NOTA À IMPRENSA

Não defendo o uso da violência para resolver um conflito. Essa é a regra e sempre a respeitei nos meus 67 anos de vida. Até o dia de ontem

Porque torna-se difícil obedecê-la quando os limites de civilidade são rompidos e corrompidos por um oponente. Infelizmente, foi o que aconteceu na noite deste domingo durante debate promovido pela TV Cultura.

Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de caráter. Demonstrou, ainda, que é uma ameaça à cidade de São Paulo. Será detido no voto.

Mas, a despeito disso, precisava também ser contido com atos. Foi o que eu fiz.

Eu sou um cara de verdade e, com um gesto extremo, porém humano, expressei minha real indignação por ter, de forma reiterada, sido agredido verbal e moralmente por um adversário que, como todos têm podido constatar, afronta a todos com desrespeito e ultraje, ao arrepio da ética e da civilidade.

As acusações que Marçal me fez diante de milhões de pessoas são graves. E absolutamente falsas.

Usando linguagem de marginais, algo que lhe é tão peculiar, feriu minha honra e maculou minha família, já machucada pela perda de um ente querido em decorrência do mesmo episódio agora novamente imputado a mim de forma vil pelo meu adversário.

Errei, mas de forma alguma me arrependo. Preferia, sinceramente, que o episódio não tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas as circunstâncias, não deixaria de repetir o gesto, resposta extrema a um histórico de agressões perpetradas a mim e a muitos outros por meu adversário.

Espero, com minha atitude, ter mostrado, de uma vez por todas, o risco que a candidatura de Pablo Marçal representa para a integridade das pessoas, para a nossa democracia e para a sobrevivência de milhões de cidadãos que dependem da atuação da prefeitura de São Paulo para ter uma vida menos indigna.

Espero, também, ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a governá-la, mas que quer mesmo é saqueá-la, de braços dados com o crime organizado

Continuarei a disputa pela prefeitura de São Paulo para realizar meu sonho de fazer de São Paulo uma cidade melhor, que ofereça uma vida digna aos que mais precisam. E também para defender a nossa democracia ameaçada por figuras como Pablo Marçal que querem o obscurantismo e não o bem da cidade e de sua população."

Estadão
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