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Política

Depoimento da Alstom foi limitado, diz presidente da CPI dos Transportes

28 nov 2013 - 22h57
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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo da Câmara Municipal de São Paulo, Paulo Fiorilo (PT), classificou como "limitado" o depoimento do do presidente da Alstom do Brasil, Marcos Costa, prestado nesta quinta-feira à comissão. A empresa é uma das acusadas de ter praticado cartel em licitações do transporte público de São Paulo.

"O depoimento foi limitado. A estratégia da Alston foi não falar ou se esconder a partir daquilo que era possível. (A estratégia foi) dizer que não há absolutamente nenhum fato que fira a ética da empresa. O que, me parece, não ser a verdade, até pelos elementos que foram divulgados, tanto na Suíça, como aqui no Brasil", disse Fiorilo ao término da sessão.

O presidente da Alstom disse, em seu depoimento, desconhecer a possibilidade de fraudes nos contratos ou de pagamento de propinas para a obtenção de contratos com o governo paulista. A empresa é acusada de formação de cartel nas licitações para a prestação de serviços para o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A CPI foi instaurada para investigar as planilhas de custo do transporte coletivo da cidade de São Paulo.

"Não temos nenhum caso em que possa haver a possibilidade de cartel dentro da empresa, não vejo indícios de participação nisso", disse. Ele negou ainda que a Alstom tenha se reunido ou trocado informações com outras empresas antes das licitações.

 
Agência Brasil Agência Brasil
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