Deputado chora após levar tapa na cara de colega do PT; assista
Messias Donato (Republicanos-ES) se disse “humilhado” pela agressão que sofreu
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O deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES) chorou no plenário da Câmara dos Deputados ao falar sobre o tapa que levou no rosto do deputado Washington Quaquá (PT-RJ), nesta quarta-feira, 20.
Messias comentou sobre uma entrevista em que Quaquá afirmou que “bateria de novo” se pudesse, e disse ter se sentido “humilhado”. "Essa Casa não serve para isso, não é um ringue. A briga é no campo de ideias, cada um fica nas trincheiras que defende. Eu não tenho culpa se eu defendo a vida, a família, os valores cristãos. Eu não tenho culpa", declarou aos prantos, sendo aplaudido.
Depois do choro, Donato foi consolado por cinco deputados que subiram ao plenário para prestar apoio. Ele agradeceu e disse que fez uma cirurgia dentária na segunda-feira, 18, no mesmo lado do rosto em que levou o tapa.
Messias Donato destacou ainda que está abalado física e emocionalmente. Colegas gritaram pedindo a cassação do mandato do petista. "O comportamento desse indivíduo, que eu não posso chamar de parlamentar, não pode ser copiado nesse Congresso, nessa Câmara, nem ser levado para as ruas do nosso Brasil", acrescentou Messias.
A agressão
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O deputado Washington Quaquá (PT-RJ) filmava o deputado Messias Donato, o que gerou uma discussão, levando ao tapa no rosto. O vice-presidente do PT foi para a frente do colega da oposição, e não foi impedido a tempo por outros parlamentares.
O deputado usa “viadinho” como xingamento e ainda dá um tapa na cara de outro deputado. Deve ser muito bom ser de esquerda hahahahahahaha pode tudo, bicho!!! pic.twitter.com/jxewdGbmbK
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) December 20, 2023
Quaquá chamou o deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) de “viadinho”, enquanto ia até Donato. A fala preconceituosa aconteceu momentos antes do tapa. O petista alegou que foi empurrado e impedido de filmar, e que por isso, reagiu de forma violenta.
A confusão teria começado quando os deputados vaiaram o presidente Lula (PT). Na sequência, o petista se afastou, sem deixar o plenário.
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