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Política

Deputado do PL se descontrola ao ter entrada barrada em julgamento de trama golpista: ‘Eu sou coronel’

Coronel Meira (PL-PE) foi vetado de acompanhar a sessão dentro do plenário do STF

25 mar 2025 - 11h49
(atualizado às 12h35)
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Resumo
O deputado Coronel Meira (PL-PE) tentou dar 'carteirada' ao ser barrado no STF durante julgamento de denúncia contra Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe em 2022. O plenário estava lotado, e Meira perdeu o controle ao discutir com a segurança.

O deputado federal Coronel Meira (PL-PE) se descontrolou e tentou dar ‘carteirada’ ao ser barrado na entrada do plenário da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, durante o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados por tentativa de golpe.

Meira, que também é coronel da Polícia Militar de Pernambuco, queria acompanhar a sessão de dentro do plenário, mas foi vetado. 

Coronel Meira (PL) se exalta ao ser barrado no STF
Coronel Meira (PL) se exalta ao ser barrado no STF
Foto: Reprodução/X

Um vídeo divulgado pelo jornalista William De Lucca no X mostra o parlamentar gritando com agentes que faziam a segurança no local. “Eu sou coronel, sou deputado, tem que me respeitar nessa p*rra. Ou me respeita, ou me respeita”, gritou. 

O deputado foi barrado porque o plenário já estava cheio. Em seguida, Meira fala com outros aliados, dizendo que estava um ‘galinheiro lá em cima’. “‘Não, já está lotado’. Vá se f*der, p*rra”, finalizou. 

Deputado se revolta ao ser barrado em julgamento de Bolsonaro sobre golpe de Estado:

O Terra pediu um posicionamento do deputado via e-mail, mas não teve retorno até o momento. O espaço permanece aberto para manifestações. 

Julgamento

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal inicia nesta semana o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados pela tentativa de golpe de Estado em 2022. Além de Bolsonaro, fazem parte do grupo de denunciados: Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Torres, General Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Souza Braga Netto.

Caso a acusação seja aceita pelos cinco ministros que integram a primeira turma (Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin), será aberta uma ação penal e os denunciados passarão a réus no tribunal em Brasília. Pela primeira vez é analisada uma denúncia contra um ex-presidente por atentar contra a democracia.

Fonte: Redação Terra
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