Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Deputado quer mudar estatuto da criança com "Lei Bernardo"

Proposta de Onyx Lorenzoni muda o ECA e estabelece como prioridade denúncias feitas por crianças

23 abr 2014 - 17h26
(atualizado às 18h07)
Compartilhar
Exibir comentários

O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) apresentou nesta quarta-feira a proposta de criação da “Lei Bernardo” para modificar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A ideia é evitar casos como o do menino Bernando Uglione Boldrini, 11 anos, que foi morto depois de procurar ajuda de autoridades de um centro de direitos da infância.

<p>Corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, foi morto após procurar autoridades de defesa dos direitos da infância</p>
Corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, foi morto após procurar autoridades de defesa dos direitos da infância
Foto: Facebook / Reprodução

A proposta do parlamentar estabelece prioridade no poder público para a “denúncia pessoal” da criança. Na hipótese de pedido de ajuda, as autoridades deverão encaminhá-la para família substituta ou acolhimento institucional. A criança também poderá ser encaminhada de volta para casa, mas com assinatura de termo pelos pais e acompanhamento periódico do Conselho Tutelar.

“O juiz chamou o pai desse menino para uma audiência e o pai pediu um prazo de reconciliação com essa criança. O juiz concedeu 90 dias e antes que o prazo esgotasse o menino foi brutalmente assassinado”, disse o deputado, ao anunciar o projeto no plenário da Câmara. “Seguramente, se existisse na lei, essa criança estaria viva”, afirmou, ao defender rápida tramitação da matéria na Casa.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), após – segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do Rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganoviczo foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade