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Política

Deputados do PL protagonizam discussão acalorada no WhatsApp e ameaçam deixar partido

Confusão aconteceu depois que 20 parlamentares do partido apoiaram o texto da reforma tributária

10 jul 2023 - 10h52
(atualizado às 13h12)
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Requerimento do PL para adiar a deliberação foi rejeitado no plenário por 357 votos a 133, com três abstenções
Requerimento do PL para adiar a deliberação foi rejeitado no plenário por 357 votos a 133, com três abstenções
Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara / Estadão

Após a votação divergente da reforma tributária na Câmara dos Deputados, parlamentares do PL, partido de Jair Bolsonaro, trocaram farpas em um grupo de WhatsApp da bancada, conforme informações do jornal O Globo. A troca de mensagens envolve xingamentos, acusações e até mesmo ameaças de saída do partido.

Depois da polêmica discussão no grupo, alguns parlamentares favoráveis à reforma tributária estão considerando a possibilidade de solicitar à Justiça permissão para deixar o PL sem infringir a regra de fidelidade partidária. No entanto, esses parlamentares são minoria dentro do partido, que conta com 99 deputados e se tornou o maior da Câmara após a adesão em massa de aliados de Bolsonaro.

Na votação em primeiro turno da proposta de mudança no sistema de impostos do país, o partido registrou 20 votos favoráveis. A maioria, 75 parlamentares, foi contrária à reforma.

Acusações e xingamentos

Diante do intenso debate ocorrido no grupo, o líder do partido, Altineu Côrtes (PL-RJ), tomou a decisão de bloquear o grupo, impedindo que os membros enviassem novas mensagens. Mas não adiantou. Expressões como "melancias traidores" (comunista) e "extremistas" passaram a circular no grupo. 

"Tá igual ao PSL", escreveu um dos deputados que comparou a situação atual com o ocorrido no antigo PSL, que se desintegrou em 2019 devido a uma briga interna entre apoiadores leais a Bolsonaro e outra parte da bancada. A disputa interna resultou na divisão do partido, antes de sua fusão com o Democratas para formar o União Brasil.

A discussão no grupo do PL se intensificou quando Vinícius Gurgel (PL-AP) começou a criticar os "extremistas" e a perseguição nas redes sociais aos 20 parlamentares do partido que apoiaram a reforma. Gurgel foi um dos deputados que apoiaram a proposta.

De acordo com um deputado próximo a ele, as tensões vêm se acirrando desde a votação do arcabouço fiscal.

"Só não fico ofendendo nas redes sociais quem vota de um jeito, então peço respeito, cada um tem seu eleitor!", escreveu o parlamentar. "Não sou esquerda e nem de direita, sou conservador somente! Se quiserem pedir minha suspensão de comissões, expulsão, do jeito que vier tá bom! Não é comissão que vai me eleger!", completou. 

Fonte: Redação Terra
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