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Política

Deputados evangélicos defendem Feliciano em sessão solene

8 abr 2013 - 14h57
(atualizado às 14h57)
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Deputados federais evangélicos defenderam nesta segunda-feira, em Brasília, a permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Em sessão solene que homenageou a igreja evangélica Assembleia de Deus, alguns parlamentares elogiaram a “coragem” de Feliciano e defenderam o direito de um partido cristão presidir o colegiado. As informações são da Agência Câmara.

Sobre as acusações de que Marco Feliciano é racista e homofóbico, o deputado Takayama (PSC-PR), que sugeriu a sessão solene, disse que os pastores evangélicos amam os homossexuais, apesar de não amarem a prática. Takayama criticou as recentes manifestações ocorridas na Câmara contra Feliciano.

“O que não está correto é querer fazer baderna na Câmara, colocar ativistas para denegrir a imagem de um cristão. Nunca nos opomos a que simpatizantes dos homossexuais ocupassem a presidência de uma comissão. Agora, quando temos a oportunidade de colocar alguém em uma comissão, não podemos”, disse.

Para o deputado Nilton Capixaba (PTB-RO), Feliciano está sendo ferido em seu direito à liberdade de expressão. Capixaba parabenizou o pastor por defender o povo evangélico. Na opinião do deputado de Rondônia, Feliciano saberá cumprir o regimento da Câmara na condução dos trabalhos da Comissão de Direitos Humanos. “Ele fará chegar o direito humano às pessoas que precisam.”

Os evangélicos disseram ainda que estão dispostos a defender na Casa os interesses da família brasileira. Os parlamentares se posicionaram contrariamente a qualquer tipo de proposta que legalize o aborto, regulamente a prostituição como profissão ou descriminalize as drogas. “Se depender dos deputados da Assembleia de Deus, essas leis não passarão nesta Casa”, resumiu o deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF).

O deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) acrescentou que os integrantes da Assembleia de Deus atuam em defesa da família, da fé e do trabalho - princípios que, segundo ele, estão sendo afrontados nos dias atuais. Nogueira disse que, juntamente com a bancada católica, os parlamentares religiosos trabalharão para que o Brasil não aprove leis que “afrontem a santidade de Deus”.

Já Nilton Capixaba disse que, se não fosse a bancada evangélica e seus mais de 70 integrantes, várias “coisas desagradáveis” já teriam acontecido para as famílias e os evangélicos.

Assembleia de Deus

A sessão solene foi realizada para homenagear a Assembleia de Deus, maior igreja pentecostal do Brasil, com 12 milhões de fiéis. A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil realiza nesta semana, em Brasília, sua 41ª Assembleia Geral Ordinária.

Takayama elogiou o trabalho realizado pela Assembleia de Deus na recuperação de pessoas “alijadas” da sociedade, como usuários de drogas, prostitutas e moradores de rua. “São pessoas que não têm chance, mas que são recuperadas pelo trabalho extraordinário que heróis anônimos fazem por todo o Brasil”, afirmou.

Fonte: Terra
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