Desfile de 7 de Setembro tem snipers na segurança e vai mudar o trânsito de Brasília; veja
Mais de cinco mil agentes de segurança estão na Esplanada para garantir a integridade física de autoridades do governo federal e do público estimado de 30 mil pessoas
BRASÍLIA - As medidas de segurança para o desfile do 7 de Setembro em Brasília, que tem início previsto para as 8h45 deste sábado, vai contar com snipers, drones e revista pessoal nos participantes. A cerimônia também vai alterar o trânsito da capital federal ao longo do feriado.
Na Esplanada dos Ministérios, onde vai ocorrer o desfile, há áreas isoladas, pontos de revistas e atiradores de elite de prontidão para atuar caso a integridade das autoridades e do público seja ameaçada. Serão mais de cinco mil agentes trabalhando na segurança, sendo 2.500 membros da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), 2.000 militares das Forças Armadas e 600 do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
De acordo com o GSI, o efetivo é maior do que o dos anos anteriores devido ao aumento da extensão do desfile. Antes, a cerimônia se concentrava ao lado dos ministérios, mas, neste feriado, vai se estender até a altura do Teatro Nacional.
O governo espera que ao menos 30 mil pessoas acompanhem o desfile nas arquibancadas montadas na Esplanada. Os participantes estão proibidos de portar fogos de artifício, substâncias inflamáveis, armas brancas e de fogo e qualquer tipo de objeto que possa causar dano. O público também não pode levar garrafas d'água. A umidade do ar mínima em Brasília está prevista para 20% neste sábado.
O desfile de 7 de setembro alterou o trânsito no centro da capital federal. Desde a noite desta sexta-feira, 6, a Esplanada está fechada para veículos. Não há horário previsto para a reabertura da via, que deve ser feita após análise das equipes de segurança.
O Eixo Rodoviário, que corta a Asa Norte e a Asa Sul, também está fechada. A alternativa para os motoristas é utilizar a via W3 e a L2.
Na cerimônia deste feriado, ocorre o desfile de membros das Forças Armadas e veículos militares. Neste ano, também haverá homenagens a membros da segurança pública que auxiliaram os trabalhos de resgate da tragédia climática que acometeu o Rio Grande do Sul em maio.
Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a cerimônia vai contar com a participação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Também estarão presentes os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica, além de ministros de Estado.
O centro das atenções na tribuna de autoridades será o ministro do STF Alexandre de Moraes. Lula o convidou para transmitir um gesto de solidariedade ao magistrado, que será tema de um ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista. A manifestação, que defenderá o impeachment de Moraes, vai começar às 14 horas.