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Política

Dilma critica governo de Minas por atraso em obra

12 mai 2014 - 17h50
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A presidente Dilma Rousseff alfinetou nesta segunda-feira o governo de Minas Gerais, até o mês passado governado pelo PSDB, pelo atraso em uma obra sob responsabilidade do Estado e com orçamento do governo federal.

Dilma também defendeu a política de subsídios de seu governo, em resposta a críticas feitas pelo presidenciável do PSDB, Aécio Neves.

Em Ipatinga, Dilma assinou a ordem de serviço da duplicação da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares, um investimento de 2,5 bilhões de reais, e cutucou o governo do Estado ao mencionar uma outra obra financiada pelo governo federal, o anel rodoviário.

"Nós fizemos uma proposta ao governo de Minas: vocês façam uma parte (do anel rodoviário) e nós pagamos a parte que vocês fazem, e nós fazemos a outra parte e também pagamos. Enfim, nós pagamos o anel rodoviário inteiro", disse.

"Eu tenho escutado que tem gente se queixando que o anel rodoviário está atrasado. Ora, se estiver atrasado, eu sugiro que se cobre o governo de Minas também pelo atraso, e não só o governo federal. Porque na hora de a gente fazer o acordo e passar os recursos, todo mundo quer, na hora de cobrar só nós somos cobrados? Que história é essa?", indagou Dilma.

Até o mês passado Minas era governada pelo tucano Antonio Anastasia, afilhado político de Aécio e que sucedeu o presidenciável tucano no posto. Anastasia deixou o governo e tem atuado como figura central na campanha de Aécio à Presidência.

Dilma também aproveitou o discurso para fazer uma defesa enfática da política de subsídios de seu governo, numa resposta a comentários recentes de Aécio que considerou excessivos os empréstimos a juros subsidiados feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"Quando vocês veem alguém criticando subsídio, vocês saibam que ou estão querendo acabar com programa social ou acabar com o financiamento das indústrias do nosso país", disse a presidente, para quem os subsídios são fundamentais para manter programas como o Minha Casa, Minha Vida.

(Por Eduardo Simões, em São Paulo)

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