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Política

Dilma fará aparições em programas de TV para recuperar a popularidade

Presidente também irá insistir na proximidade com Lula

4 ago 2013 - 08h33
(atualizado às 08h33)
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Dilma Rousseff irá participar de programas de TV para recuperar popularidade
Foto: Fernando Borges / Terra

Para recuperar a popularidade perdida e embicar a campanha do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff irá insistir na proximidade com Luiz Inácio Lula da Silva, seu padrinho político, e começará a aparecer em programas de TV, falando para diferentes públicos, como fez no início do governo. Dilma fará aparições para atrair apoio das camadas populares a entrevistas com foco econômico, dirigidas a eleitores de maior poder aquisitivo. A intenção da presidente é também explicar projetos que causam polêmica, como o Mais Médicos, e "vender" as concessões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, dependendo do interlocutor. Em comum, nas entrevistas, a nova tentativa de relacionar sua imagem à de Lula. As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.

Dilma já foi convidada para participar do "Programa do Ratinho", do SBT, vice-líder de audiência no horário nobre, onde já estiveram seus prováveis adversários Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (sem partido). No radar do Planalto também estão programas voltados para a dona de casa, como "Mais Você", de Ana Maria Braga (TV Globo). Além de reconquistar o público feminino, a presidente também pretende aparecer no popular "Brasil Urgente", de José Luiz Datena (Band), e no "Esquenta" (TV Globo), de Regina Casé. Para o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), a operação deflagrada pelo Planalto denota "desprezo pela inteligência" do eleitor. "Lula elegeu um poste uma vez, mas, como o poste não aprendeu a governar, essa nova estratégia de marketing não vai funcionar", alfinetou Aloysio. "O que vai ser julgado é o governo dela, e não o dele." Na avaliação do presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), a receita para Dilma sair da crise é colocar o pé na estrada. "Ele (Lula) era um caixeiro viajante, mas ela não se movimenta tanto. Nessa hora, a presidente precisa viajar, inaugurar obras, construir uma agenda positiva."

Fonte: Terra
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