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Política

Dilma libera verba e cargos contra crise com PMDB

Vice-presidente reclamou da demora ou falta de cumprimento de acordos entre governo e parlamentares

4 jul 2015 - 09h58
(atualizado às 10h39)
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A presidente deu “carta branca” ao seu vice Michel Temer para cobrar ministros para a liberação de verbas de emendas parlamentares e nomeações para cargos
A presidente deu “carta branca” ao seu vice Michel Temer para cobrar ministros para a liberação de verbas de emendas parlamentares e nomeações para cargos
Foto: Reuters

A presidente Dilma Rousseff deu “carta branca” ao seu vice peemedebista, Michel Temer, para cobrar ministros para a liberação de verbas de emendas parlamentares e nomeações para cargos. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a liberação de Dilma acontece para conter as ameaças do PMDB de romper com o governo.

Temer, que é o articulador político de Dilma no partido, teria relatado que um dos principais motivos das últimas derrotas no governo é a demora ou o não cumprimento no tempo demandado pelos parlamentares governistas. O vice-presidente ainda teria confirmado que não está planejando se afastar das negociações políticas do Planalto (especulações dos bastidores, porém, apontam que Temer estaria esperando até agosto para decidir seu futuro caso os pedidos de deputados e senadores não sejam atendidos).

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Nesta próxima segunda-feira, Michel Temer terá uma reunião com a equipe econômica para fechar um cronograma de liberação de verba de R% 5 bilhões, voltada para as emendas que os aliados apresentaram ao Orçamento da União (sendo R$ 3 bilhões para deputados antigos, R$ 1 bilhão para novatos e R$ 1 bilhão de restos a pagar de anos passados).

A nomeação de cargos combinados também será cobrada, tais como a definição nas pastas de Arthur Chioro (Saúde), Juca Ferreira (Cultura) e Kátia Abreu (Agricultura), algo em torno de 30 cargos abertos. Temer terá de convencer a equipe econômica de que sai mais barata a liberação dos recursos das emendas do que sua represa.

Segundo o jornal, Temer quer acelerar o cumprimento dos acordos com os aliados para votá-lo no Senado antes do recesso do Congresso, na segunda quinzena de julho. 

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Fonte: Terra
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