Dilma Rousseff pedala na Lagoa Rodrigo de Freitas, após ser 'celebrada' em Brasília

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) aproveitou a manhã desta quinta-feira, 5, para pedalar no Rio de Janeiro. Apesar da chuva, a petista foi vista andando de bicicleta na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul da cidade, acompanhada por um segurança. 

A ex-presidente sofreu impeachment em 2016 sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas "pedaladas fiscais" e os decretos de crédito sem autorização do Congresso Nacional – e deixou o cargo com a imagem política desgastada. Na época, fotos dela pedalando por ruas de Brasília marcaram o final de sua gestão.

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Padilha diz que presença de Dilma no Planalto é reparação histórica

No entanto, nos últimos dias, desde a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma tem passado por episódios de destaque em Brasília. Segundo o Poder360, no dia 1º de janeiro, durante a posse, ela foi aplaudida por aliados no plenário da Câmara dos Deputados quando teve a presença registrada pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Aquela havia sido a primeira vez que ela entrou no local depois do impeachment.

A ex-chefe do Executivo também participou de posses de ministros nesta semana. Na de Alexandre Padilha (PT) como ministro das Relações Institucionais, por exemplo, ela foi convidada a se sentar no palco.

"A sua presença aqui, presidenta, nesse ato, como a senhora foi recebida, é uma reparação histórica das injustiças que a senhora sofreu", disse Padilha na ocasião.

Já na posse de Jorge Messias, na Adocacia Geral da União (AGU), ela foi chamada de "minha querida amiga" pelo novo ministro. Dilma também discursou no palco. 

A ex-presidente ainda participou das posses de Esther Dweck como ministra da Gestão e de Paulo Pimenta (PT) na Secretaria de Comunicação, cargo com status de ministro. Após os eventos, Dilma deixou Brasília e está em férias.

Embora haja a tentativa de promover a imagem de Dilma, conforme o Poder360, integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) acreditam que é pouco provável que ela volte a disputar um cargo ou assumir alguma função no governo Lula.