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Política

Dilma termina campanha em rádio com acusação a "promessas vazias" de rivais

2 out 2014 - 10h47
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A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) acusou nesta quinta-feira os opositores de formularem "promessas vazias" em seu último anúncio de campanha na rádio.

"Neste domingo, não podemos mudar este Brasil, que está funcionando, por promessas vazias", disse, sem citar os dois principais adversários, Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB).

A candidata do PT afirmou que o "Brasil não quer andar para trás" e arriscar que outro candidato acabe com os programas sociais que seu governo impulsiona.

"Alguns candidatos acham muito fácil falar. Um presidente tem que assumir compromissos", declarou, após propor a diminuição da burocracia para as pequenas empresas, 'universalizar' o acesso à internet e aumentar os investimentos em saúde e educação.

Durante a campanha, Marina pediu o apoio dos eleitores no domingo para disputar o segundo turno das eleições, no dia 26, para enfrentar Dilma em igualdade de condições.

Em um eventual segundo turno, os dois candidatos mais votados terão direito ao mesmo tempo para anúncios na rádio e na televisão, enquanto na primeiro turno a duração da propaganda é proporcional ao tamanho das bancadas dos respectivos partidos no Congresso.

Por esse motivo, Dilma dispôs de quase 12 minutos de propaganda em cada bloco de horário eleitoral, Aécio utilizou cerca de seis minutos e Marina aproximadamente dois minutos.

Esta quinta-feira -dia do último debate entre os presidenciáveis- é o último dia de propagandas eleitorais em rádio e televisão, meios de grande importância nas campanhas devido às dimensões do país, o que torna praticamente impossível a visita dos candidatos a todos os cantos do país.

De acordo com as últimas pesquisas realizadas, Dilma Rousseff aparece como favorita para domingo, com cerca de 40% das intenções de voto, seguida por Marina Silva (25%) e Aécio (20%). Para um eventual segundo turno, o levantamento aponta que a candidata petista derrotaria Marina por uma margem entre 7 e 8 pontos.

EFE   
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