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Política

Dimas: governo tratou Fiocruz e Butantan de forma diferente

27 mai 2021 - 12h37
(atualizado às 17h02)
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Em depoimento à CPI da Covid nesta quinta-feira, o diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que houve tratamento desigual pelo governo federal nas relações com o instituto ligado ao governo de São Paulo e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que oferta a vacina da AstraZeneca. A resposta foi dada ao senador governista Marcos Rogério (DEM-RO), que o questionou se, na primeira oferta do Butantan feita ao Ministério da Saúde, havia segurança para o governo comprar a vacina.

Dimas Covas
Dimas Covas
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

"A AstraZeneca foi contratada em agosto, no mesmo patamar (de informações que tinha sobre a CoronaVac). Tratamentos ocorreram de forma diferente, pedimos contratação nos mesmos moldes, houve duas formas de entender as vacinas", afirmou Dimas.

Quando uma carta de intenções foi assinada com o Ministério da Saúde no dia 19 de outubro, antes de a negociação paralisar em razão da declaração do presidente Jair Bolsonaro, o Butantan já estava em condições de produção e de receber a vacina, disse o diretor do instituto paulista.

ButanVac

Dimas Covas também afirmou na CPI que o Butantan iniciou conversas preliminares com o governo federal sobre a ButanVac, vacina contra covid-19 que está sendo desenvolvida pelo instituto em parceria com um consórcio internacional. Uma reunião foi realizada na quarta-feira, 26, entre uma diretora do instituto e o Ministério da Saúde.

"Diretora teve ontem uma reunião preliminar com secretário-executivo (do Ministério da Saúde), e já se iniciou uma conversa inicial sobre a possibilidade, mas simplesmente inicial, não houve documentação trocada", disse ele.

Estadão
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