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Política

Disputa nas capitais: veja os cotados para a Prefeitura de Porto Alegre nas eleições de 2024

Enquanto partidos de esquerda discutem a criação de uma chapa única, Sebastião Melo (MDB) ganha força para a reeleição com a manutenção da gestão atual

17 dez 2023 - 17h11
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A um ano das eleições municipais, a capital gaúcha de Porto Alegre já conta com ao menos sete pré-candidatos em um cenário em que tanto a direita quanto a esquerda buscam fortalecer candidaturas únicas e evitar a fragmentação do eleitorado.

A gestão atual, de Sebastião Melo (MDB), busca a reeleição mantendo a chapa com o vice-prefeito, Ricardo Gomes (PL). Além de contar com um passado político na capital gaúcha, onde já foi vereador e vice-prefeito, Melo tem o apoio de uma base de partidos de centro e direita, como Progressistas, PL e PTB.

O próprio PL apontou não estudar a indicação do ex-ministro do governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, para a prefeitura em 2024. Prefere apoiar a chapa atual, que conta com o correligionário Ricardo Gomes. Ao Estadão, o deputado federal e presidente do PL-RS, Giovani Cherini, contou que o partido tem uma boa relação com a gestão de Melo e que criar uma separação na coligação pode dar força a candidaturas da oposição: "Vamos manter esse projeto, até porque o nosso inimigo não é o MDB, é o PT. Na medida que a gente se separar, pode dar vitória para o PT", disse.

Eleita deputada federal em 2022, Any Ortiz foi também deputada estadual do Rio Grande do Sul de 2015 a 2023. Ela é a principal cotada pelo Cidadania para a Prefeitura de Porto Alegre. Há chance de que o Cidadania apoie a chapa atual, de Sebastião Melo e Ricardo Gomes.

Ao mesmo tempo, de acordo com relatos da presidência municipal do PSDB, Any é cotada como uma das candidatas que pode receber apoio do partido caso não avancem as candidaturas de Nadine Anflor e Artur Lemos, mas até o momento, o Cidadania não colabora para esse diálogo. Os dois partidos estão federados e, portanto, não podem ter duas candidaturas diferentes.

Manuela d'Ávila (PCdoB)

Manuela d'Ávila, do PCdoB, chegou ao segundo turno nas eleições de 2020, mas afastamento da política nos últimos anos preocupa eleitorado da esquerda
Manuela d'Ávila, do PCdoB, chegou ao segundo turno nas eleições de 2020, mas afastamento da política nos últimos anos preocupa eleitorado da esquerda
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

A principal escolha do PCdoB já foi vereadora de Porto Alegre, além de deputada estadual e federal entre os anos de 2005 e 2019. Nas eleições de 2018, foi candidata a vice-presidente na chapa formada com Fernando Haddad (PT), que foi derrotada por Jair Bolsonaro.

Se aceitar se candidatar, será a quarta vez que Manuela concorre à prefeitura de Porto Alegre. Na última eleição, em 2020, perdeu para Sebastião Melo no segundo turno, obtendo 45% dos votos. Esse foi seu melhor desempenho na corrida eleitoral da cidade.

O partido informou ao Estadão que a candidatura ainda não está garantida e que a prioridade é formar uma grande frente ampla de partidos de esquerda desde o primeiro turno, uma vez que a eleição "não é fácil". O debate sobre os nomes a serem indicados ainda está acontecendo dentro da federação, formada com o PT e o PV. As siglas não podem estar separadas na corrida eleitoral em razão disso.

Maria do Rosário e Sofia Cavedon (PT)

Maria do Rosário é deputada federal e uma das apostas do PT, que busca aliança entre partidos contra Sebastião Melo (MDB)
Maria do Rosário é deputada federal e uma das apostas do PT, que busca aliança entre partidos contra Sebastião Melo (MDB)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

O PT deve decidir até novembro entre Maria do Rosário e Sofia Cavedon. Maria atua desde 1985 na política, tendo ocupado cargos de vereadora, deputada estadual e Ministra dos Direitos Humanos no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). Desde 2010, é deputada federal.

Já Sofia foi vereadora da capital gaúcha de 2001 a 2019, sendo reeleita nos quatro mandatos seguintes. Atualmente, é deputada estadual pelo Rio Grande do Sul.

Assim como o PCdoB, o PT argumenta que manter uma candidatura única entre esquerdas pode fortalecer a chapa contra a reeleição de Melo. O partido está há 20 anos fora da prefeitura de Porto Alegre. Segundo os petistas, no entanto, o resultado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu na cidade durante as eleições de 2022 poderia ser um indicador da retomada da força da esquerda. Lula teve 53,5% dos votos no segundo turno, frente aos 46,5% de Bolsonaro.

São cotados como candidatos:

  • Sebastião Melo (MDB), atual prefeito de Porto Alegre
  • Delegada Nadine Anflor (PSDB), deputada estadual pelo Rio Grande do Sul
  • Artur Lemos (PSDB), secretário-chefe da Casa Civil (RS)
  • Any Ortiz (Cidadania), deputada federal
  • MAnuela D'ávila (PCdoB), ex-deputada federal
  • Maria do Rosário (PT), deputada federal
  • Sofia Cavedon (PT), deputada estadual pelo Rio Grande do Sul
Estadão
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