Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Durante sessão da CPI, site do coronel Almeida sai do ar

Senadores apontaram que a página fomentava notícias fraudulentas contra vacinas e contra a adoção de medidas não farmacológicas

10 ago 2021 - 15h52
(atualizado às 16h07)
Compartilhar
Exibir comentários
Presidente da ONG Instituto Força Brasil, tenente-coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida
Presidente da ONG Instituto Força Brasil, tenente-coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida
Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

O site do Instituto Força Brasil, ONG presidida pelo tenente-coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida, passa por instabilidade na tarde desta terça-feira, 10. A indisponibilidade da página coincide com o depoimento de Helcio à CPI da Covid nesta tarde. Não é possível afirmar se a página do Instituto foi retirada do ar por ação dos administradores ou devido a ataque externo.

Durante a sessão, o vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apontou que o instituto fomentava pela página notícias fraudulentas contra vacinas e contra a adoção de medidas não farmacológicas para lidar com a pandemia da covid-19. Randolfe também ressaltou a relação de integrantes do instituto e o PTB, bem como vídeo em que integrantes apontam patrocínio a movimentos políticos.

Durante oitiva, Helcio Bruno tentou se defender das acusações de disseminação de notícias falsas alegando que as notícias publicadas no site do grupo pertenciam a um "espaço crítico" dedicado "liberdade de opinião", e que as notícias publicadas não necessariamente representam a opinião do Instituto. "Não somos negacionistas, entendemos, compreendemos a situação, e procuramos o melhor caminho, a melhor solução pra sociedade", alegou.

O Instituto Força Brasil já foi alvo da CPMI das Fake News, e tem o empresário bolsonarista Otávio Fakhoury como vice-presidente. Apoiador de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro, Fakhoury é investigado em dois inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre propagação de notícias falsas e financiamento de atos antidemocráticos.

Apesar de o site institucional estar indisponível, o instituto mantém outras páginas em redes sociais com postagens em defesa do presidente e de bandeiras apoiadas por Bolsonaro como o voto impresso.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade