É importante regulamentar o trabalho terceirizado, diz Dilma
A presidente Dilma ainda declarou que é importante manter a diferenciação entre a atividades-fins e meio nos vários setores produtivos
Em novo vídeo nas redes sociais nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff defendeu a regulamentação do trabalho terceirizado, e apresentou ressalvas ao projeto que está sob a análise no Congresso, em especial, aos direitos do trabalhador.
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“É preciso assegurar ao trabalhador a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais”, disse Dilma na nova gravação de um minuto e quatro segundos. “É preciso proteger a previdência social da perda de recursos e, assim, garantir sua sustentabilidade”.
A chefe do Executivo ainda destacou que a regulamentação do trabalho terceirizado precisa manter diferenciação entre a atividades-fins e meio nos vários setores produtivos.
“Sei que é importante regulamentar o trabalho terceirizado no Brasil, para que 12,7 milhões de trabalhadores terceirizados tenham proteção e emprego, direitos trabalhistas e previdenciários e garantia de um salário digno. Regulamentar a terceirização significa também maior segurança para o empregador”, ressaltou a presidente.
Dilma decidiu não fazer um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV no Dia do Trabalho, comemorado em 1º de maio, optando por usar as redes sociais para, nas palavras do governo, "dialogar" com os trabalhadores e com a sociedade.
A decisão de não falar em rede nacional foi tomada depois que o último pronunciamento de Dilma deste tipo, feito no Dia Internacional da Mulher, provocou um panelaço contrário à presidente durante a transmissão do discurso em várias cidades do país.
O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, negou nesta semana que a decisão de não haver um pronunciamento pelo Dia do Trabalho tenha relação com o panelaço do mês passado. Segundo o ministro, o objetivo da Presidência é usar outros "modais de comunicação".
No primeiro vídeo, publicado pela manhã, Dilma enfatizou a valorização do salários mínimos no governo dela e do presidente Lula.