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Política

'É polícia quem tem que ter lugar para atirar', diz Lula ao defender fechar clubes privados de tiro

Presidente disse que pediu ao ministro da Justiça, Flávio Dino, que fechasse "quase todos" os clubes de tiros no País

25 jul 2023 - 14h51
(atualizado às 14h53)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Foto: Adriano Machado / Adriano Machado/Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou nesta terça-feira, 25, que solicitou ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o fechamento de "quase todos" os clubes de tiro no País. O mandatário defendeu a ideia de que somente as forças de segurança necessitam de espaços para "treinar tiro".

"Eu, sinceramente, não acho que um empresário que tem um lugar para praticar tiro é um empresário. Eu, já disse para o Flávio Dino: nós temos que fechar quase todos, só deixar aberto aqueles que são da PM, do Exército ou da Polícia Civil. É organização policial que tem que ter lugar para atirar, para treinar tiro. Não é a sociedade brasileira. Nós não estamos preparando uma revolução. Eles tentaram preparar um golpe, 'sifu' ", afirmou durante sua live semanal

O presidente também mostrou apoio ao novo decreto que regula a circulação de armas no País, o qual foi publicado pelo governo federal na semana passada. Lula declarou que a legislação anterior, elaborada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, tinha como intenção "agradar o crime organizado".

"Tinha uma confusão, se pode liberar arma, CAcs. Eu acho que temos que ter claro o seguinte: por que cidadão quer pistola 9 mm? O que vai fazer com essa arma? Vai fazer coleção? Vai brincar de dar tiro? Porque no fundo no fundo esse decreto de liberação de armas que o presidente anterior fez era para agradar o crime organizado, porque quem consegue comprar é o crime organizado e gente que tem dinheiro. Pobre trabalhador não está conseguindo comprar comida", declarou.

Na semana passada, o governo promulgou um novo decreto que estabelece regulamentações para o mercado de armas no Brasil, especialmente para a população civil. As principais alterações incluem a limitação na quantidade de armas e munições que cada cidadão pode adquirir, a restrição de certos calibres que eram previamente permitidos, a proibição do funcionamento ininterrupto de clubes de tiro e a exigência de transportar a arma sem munição.

Fonte: Redação Terra
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