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Política

"É só não ir ilegalmente para os EUA", diz Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar as deportações de brasileiros dos Estados Unidos

26 jan 2020 - 10h49
(atualizado às 11h17)
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Pouco tempo depois de ter dito "pergunta para o Trump" quando questionado se teria conversado com presidente dos Estados Unidos a respeito dos brasileiros que foram deportados com algemas nos pés e nas mãos, o presidente Jair Bolsonaro disse que é preciso cumprir a lei americana.

O Presidente Jair Bolsonaro durante Solenidade de Passagem de Comando da Operação Acolhida, realizado no Palácio do Planalto, Esplanada dos Ministérios, em Brasília,
O Presidente Jair Bolsonaro durante Solenidade de Passagem de Comando da Operação Acolhida, realizado no Palácio do Planalto, Esplanada dos Ministérios, em Brasília,
Foto: Frederico Brasil / Futura Press

"Qual país está dando certo? Brasil ou Estados Unidos? Eu jamais pediria para ele, você acha? Vou pedir para ele descumprir a lei dele? Tenha a santa paciência... A lei americana diz isso. É só você não ir para os Estados Unidos de forma ilegal", afirmou ao chegar ao hotel em que está hospedado em Nova Délhi, capital da Índia, para uma missão de quatro dias.

No sábado, o presidente afirmou que lamentava o ocorrido, mas que era preciso respeitar as leis de outros nações. "Em qualquer país, as suas leis têm de ser respeitadas. Em qualquer país do mundo onde pessoas estão lá de forma clandestina, é direito daquele chefe de Estado, usando da lei, devolver esses nacionais", afirmou.

Na noite da última sexta feira, 24, um grupo de aproximadamente 50 brasileiros deportados dos Estados Unidos desembarcou no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, vindo da cidade de El Paso, no Texas. Todos tentaram entrar ilegalmente nos Estados Unidos, via fronteira com o México, foram detidos e estavam presos.

Bolsonaro está na Índia desde sexta-feira, onde assinou 15 acordos bilaterais, visitou o memorial do líder pacifista Mahatma Gandhi, conheceu um bazar turístico e participou do Dia da República como convidado de honra. A agenda termina na segunda, com um encontro com empresários e uma visita ao monumento Taj Mahal.

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Estadão
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