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Política

Eduardo Bolsonaro critica prisão de militares e cita perseguição

19 nov 2024 - 13h05
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, classificou como "perseguição" o caso de apreensão de um plano de assassinato contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na rede social X, nesta terça-feira, 19, Eduardo questionou a motivação da prisão de quatro militares e um policial por supostamente planejarem um golpe de Estado. Na postagem, ele afirmou que não houve crime.

"Como ficou muito ridículo prender politicamente senhorinhas e mães de famílias desarmadas, o sistema tenta agora reforçar sua narrativa ao prender pessoas hoje alegando plano para matar autoridades", escreveu.

Eduardo prosseguiu: "Esqueça o jurídico que já não há neste país - atos preparatórios não são puníveis e não há nos fatos qualquer indício de execução, se é que há algum plano criminoso".

O filho de Bolsonaro questionou ainda sobre a origem do plano. "Mas se houve um plano para ser executado em 15/DEZ/2022, por que até hoje, 18/NOV/2024, não foi feito? Cabe prisão preventiva disso? Cadê a urgência que demandaria estas prisões? De onde saiu este tal plano, de conversas privadas de whatsapp onde se fala de tudo (já não seria a 1ª vez, vide aquele grupo de whatsapp dos empresários)?", publicou.

Na sequência, o deputado mencionou a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.

"O sistema agoniza com a eleição de Trump, vai perder financiamento, parcerias, suporte moral e técnico para seus tentos de censura e apoio político para direcionar as eleições 2026 para alguém do sistema de novo", afirmou.

Eduardo continuou: "Restou-lhes reunir num local palaciano para traçar a sua estratégia. As cartas estão sendo jogadas, mas já não há mais muito espaço para manobra para eles".

Em seguida, o parlamentar disse que "seguirá a polarização" e defendeu a aprovação da anistia aos condenados por envolvimento nos atos de 8 de janeiro.

"Enquanto insistirem nesta perseguição seguirá a polarização, daí a urgência de aprovarmos uma anistia - por mais que muitos condenados sequer crime tenham cometido. Ninguém aguenta mais esta tentativa de nos fazer crer naquilo que nossos olhos não enxergam. Parem de querer controlar a narrativa fazendo pessoas comuns pagarem o preço da ambição dos senhores", finalizou.

Estadão
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