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Acompanhe a repercussão dos resultados do segundo turno

Política

Eduardo Pimentel, candidato de Ratinho Junior, vence Cristina Graeml e se elege prefeito de Curitiba

População da capital paranaense escolheu o nome mais ao centro da disputa e impôs derrota ao ex-presidente Jair Bolsonaro, apoiador da candidata do PMB

27 out 2024 - 18h22
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BRASÍLIA - Com 92,49% das urnas apuradas, Eduardo Pimentel (PSD) foi confirmado vitorioso neste domingo, 27, sobre a rival Cristina Graeml (PMB), e se elegeu à prefeitura de Curitiba após uma campanha marcada pela disputa pela "direita raiz".

Eduardo Pimentel (PSD) durante voto Colégio Estadual Angelo Trevisan
Eduardo Pimentel (PSD) durante voto Colégio Estadual Angelo Trevisan
Foto: Eduardo Pimentel Via Facebook / Estadão

Com uma candidatura alicerçada na imagem da experiência na gestão municipal, em que ocupa o cargo de vice-prefeito, Pimentel tinha 57,34% dos votos quando foi confirmado matematicamente como o vitorioso do pleito, às 18h10. Graeml, empenhada em arrastar o voto mais radical, tinha 42,66%.

Pimentel tem 40 anos e vem de família política - é neto do ex-governador Paulo Pimentel. Ele se define como de centro-direita, e vinha tentando dialogar com o eleitor "de esquerda, de centro e de direita", o que desagradou bolsonaristas. Ao longo da campanha, o candidato do PSD bateu na tecla da "gestão" para se contrapor à rival. Em suas redes sociais, ele tenta associá-la ao improviso, à inexperiência e à segregação ideológica.

A vitória de Pimentel favorece o governador Ratinho Junior (PSD), principal fiador de sua candidatura após Jair Bolsonaro (PL) abandonar o candidato em prol de Graeml, cujo ônus da derrota agora recai sobre o ex-presidente.

Apesar de ter articulado a vice de Pimentel com o aliado Paulo Martins (PL), Bolsonaro declarou apoio à candidata do PMB às vésperas do primeiro turno — movimento que foi considerado fundamental para que ela se garantisse no duelo deste domingo.

Com dois candidatos plugados a Bolsonaro, a cidade-berço da Operação Lava Jato e capital de um dos Estados mais alinhados à direita viu uma competição pelo voto conservador nessas últimas semanas. Se Graeml recorreu à acusação de que seu adversário era apoiado pelo PT — o que não aconteceu —, Pimentel teve de se defender e lembrar ao eleitor que o seu vice, sim, fora indicado por Bolsonaro.

Dada a repercussão negativa do jogo duplo em Curitiba, Bolsonaro se calou após o primeiro turno, mas chegou perto de causar uma reviravolta na disputa nos últimos dias. Na semana passada, a cúpula do PL foi informada de que Bolsonaro planejava viajar a Curitiba na reta final de campanha para subir ao palanque de Graeml. Os dirigentes do partido então correram para desmobilizar o plano, desarmaram a bomba e evitaram que o aliado pudesse naufragar a chapa com a qual haviam se comprometido.

Nos últimos dias, diferentes pesquisas já vinham apontando, com pequenas variações, a vantagem de Pimentel sobre Graeml nos votos válidos. No levantamento da Atlas divulgado neste sábado, 27, ele aparecia com 57,5%, contra 42,5% da oponente. Já a pesquisa Quaest, também deste sábado, mostrou uma vantagem levemente menor: 55% para Pimentel e 45% para Graeml. A Paraná Pesquisas trazia um placar de 54,3% contra 45,7%.

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Eduardo Pimentel (PSD) durante voto Colégio Estadual Angelo Trevisan
Eduardo Pimentel (PSD) durante voto Colégio Estadual Angelo Trevisan
Foto: Eduardo Pimentel Via Facebook / Estadão
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