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Política

Eduardo Suplicy anuncia que está curado de câncer linfático

Deputado estadual enfrentava tratamento contra linfoma desde julho deste ano

17 nov 2024 - 04h57
(atualizado às 08h07)
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O deputado estadual de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) usou seu perfil no Instagram neste sábado, 16, para anunciar que está curado do câncer linfático contra o qual vinha lutando desde julho deste ano.

"Felizmente, estou curado. Os médicos informaram a mim que o meu linfoma está terminado, e agora só falta completar o tratamento", disse o deputado em um vídeo gravado na ExpoCannabis Brasil, feira internacional sobre benefícios e negócios envolvendo a planta, da qual o deputado faz uso em seus tratamentos de saúde.

"Agradeço muito a todas aquelas pessoas que têm torcido para que a minha saúde seja a melhor possível para eu voltar ao trabalho pleno lá na Assembleia Legislativa, e onde for", escreveu Suplicy. A postagem acumula mais de 42 mil curtidas, e quatro mil comentários, a maioria de seguidores que expressaram felicidade com a notícia.

O político de 83 anos informou que ainda falta uma sessão de imunoterapia para completar o tratamento e que, como sua imunidade está baixa, ele mantém por ora isolamento parcial. No vídeo, ele aparece de máscara e em um triciclo motorizado visitando os corredores da feira.

Apesar de ter recebido o diagnóstico em julho, o caso só foi divulgado no final de outubro, quando o deputado afirmou que já estava em tratamento avançado e que continuaria seus trabalhados na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e também aulas de ginástica.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o linfoma não Hodgkin é um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e que se espalha de maneira não ordenada.

Esse tipo de doença afeta os vasos e gânglios do sistema linfático, responsável pela defesa do corpo humano, ou seja, o sistema imunológico. Como o tecido linfático é encontrado em todo o corpo, o linfoma pode começar em qualquer lugar.

Segundo o Inca, cerca de 12 mil novos casos surgem por ano, afetando mais homens do que mulheres. O órgão estima que ocorram 4,4 mil mortes todos os anos devido à doença.

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Estadão
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