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Política

Em 14 Estados e DF a eleição está definida; e em 12 governadores são reeleitos

AC, AP, CE, GO, MT, MA, MG, PA, PR, PI, RJ, RN, RR e TO não terão 2º turno; SP e BA tiveram lideranças 'invertidas' no fim

3 out 2022 - 00h43
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Em 14 Estados e no Distrito Federal, a disputa para governador foi definida no primeiro turno. Conforme os resultados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Acre, Amapá, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins não devem ter segunda votação para o governo estadual. Doze governadores já estão reeleitos.

Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), no Paraná, foi o primeiro governador eleito matematicamente na apuração, seguido de Mauro Mendes (União Brasil), em Mato Grosso; Gladson Camelli (Progressistas), no Acre; Antonio Denarium (Progressistas) em Roraima; e Wanderli Barbosa (Republicanos), em Tocantins. Só depois das 22 horas Carlos Brandão (PSB) consolidou a vitória no Maranhão.

Ibaneis Rocha (MDB) venceu no primeiro turno no Distrito Federal, ficando pouco mais de 5 mil votos acima da margem que levaria o pleito ao segundo turno. Como era esperado, Helder Barbalho (MDB) foi reeleito com o maior porcentual de votos válidos do País (69,8%), no maior colégio eleitoral da Região Norte.

Em Minas Gerais e Rio, o segundo e o terceiro maiores colégios eleitorais, houve a reeleição dos dois chefes do Executivo, Romeu Zema (Novo) e Cláudio Castro (PL), respectivamente. Da mesma forma, no Amapá o ex-prefeito de Macapá Clécio Luís (Solidariedade) encaminhou a vitória em votação única. O mesmo vale para Goiás, onde Ronaldo Caiado (União Brasil) terá mais quatro anos, e no Rio Grande do Norte, com Fátima Bezerra (PT). Também petistas, Elmano de Freitas levou no Ceará e Rafael Fonteles no Piauí.

Entre as surpresas, considerando as projeções dos institutos de pesquisa até sábado, estão as viradas no maior e no quarto colégio eleitoral do País. Em São Paulo (com 22,1% dos eleitores), Tarcísio de Freitas (Republicanos) superou Fernando Haddad (PT). Situação inversa com os petistas ocorreu na Bahia: ACM Neto (União Brasil) liderou com folga grande parte da campanha, com chances de eleição em primeiro turno, mas viu Jerônimo Rodrigues (PT) ultrapassá-lo na reta final e levar a disputa para o dia 30.

Outra surpresa é o segundo turno no Espírito Santo. A expectativa era de que Renato Casagrande (PSB) se reelegesse com facilidade. Mas ele alcançou 46,9% dos votos válidos e disputará no dia 30 novamente com Manato (PL), que teve 38,4%. Já no Rio Grande do Sul, os eleitores voltarão a escolher entre Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) - o tucano também aparecia à frente em pesquisas.

Ainda no dia 30 serão definidos os governadores de Alagoas - entre Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (União Brasil) -, Amazonas - entre Wilson Lima (União Brasil) e Eduardo Braga (MDB) - e Paraíba - entre João (PSB) e Pedro Cunha Lima (PSDB).

A disputa mais acirrada foi em Mato Grosso do Sul, com Capitão Contar (PRTB), com 26,7% dos votos válidos, indo à frente no segundo turno contra Eduardo Riedel (PSDB), que teve 25,1%.

Já em Pernambuco, a disputa agora ficou entre Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB). Em Rondônia, o Coronel Marcos Rocha (União Brasil) enfrentará Marcos Rogerio (PL).

Em Santa Catarina, a eleição ficou entre Jorginho Melo (PL) e Décio Lima (PT) e em Sergipe, entre Rogério Carvalho (PT) e Fábio (PSD).

Estadão
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