Em artigo, Huck nega candidatura a presidente
No entanto, apresentador disse que não está "saindo de cena"
O apresentador de TV Luciano Huck publicou neste domingo (18) um artigo no qual nega sua intenção de se candidatar à Presidência da República em 2018, mas em que garante que não está "saindo de cena".
O texto foi divulgado pelo jornal "Folha de S. Paulo" e confirma os rumores dos últimos dias de que a estrela global adiou seu sonho de disputar o Palácio do Planalto. "Escrevo aqui, mais uma vez, para dizer que não sou candidato a presidente do Brasil", diz Huck.
No artigo, o apresentador lembra que, em novembro passado, havia usado o mesmo espaço para negar sua candidatura, mas reconhece que seu "coração se encheu de força" ao ver seu nome cogitado novamente.
"A recorrência desta hipótese em torno do meu nome fez ressurgir uma espiral positiva de tamanha força que foi humanamente impossível não me deixar tocar. Assim, a cabeça e a alma começaram a operar novamente seus ciclos de altos e baixos, trazendo de volta ao meu radar uma decisão avassaladora", afirma o texto.
Segundo Huck, ele se aproximou de "mentes brilhantes de origens, idades, classes sociais, etnias e crenças diferentes que vêm desenhando com maturidade, cautela e inteligência o Brasil absolutamente possível do futuro".
"Vou trabalhar por este projeto com toda a força e energia que tiver em mim. Se alguém imaginou que estou saindo de cena, errou na mosca", acrescenta. O apresentador conclui dizendo que deixou sua zona de conforto e que contribuirá para "ressignificar a política no Brasil".
"Da minha parte, vou dedicar todo o tempo e a energia que estiverem ao meu alcance para ajudar a fazer este Brasil que a gente merece definitivamente acontecer. Deste projeto, acredite, estou mais dentro do que nunca", escreve Huck.
O nome do apresentador era cogitado para liderar uma candidatura que unisse o centro político e que não enfrentasse o desgaste vivido por outros postulantes ao Planalto. Em novembro, Huck negou que seria candidato, mas ele voltou a ganhar força após a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância.
No melhor cenário para o apresentador nas pesquisas - sem o petista -, ele aparecia com 8% das intenções de voto, atrás de Jair Bolsonaro (18%), Marina Silva (13%) e Ciro Gomes (10%) e empatado com Geraldo Alckmin (8%).
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