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Política

Temer cobra que ministros e deputados defendam o governo

13 set 2017 - 13h44
(atualizado às 13h52)
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Brasília - O presidente Michel Temer toma café da manhã com a base aliada da Câmara dos Deputados e ministros (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Brasília - O presidente Michel Temer toma café da manhã com a base aliada da Câmara dos Deputados e ministros (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Foto: Agência Brasil

O presidente Michel Temer recebeu hoje (13) líderes de partidos da base aliada do governo na Câmara dos Deputados e ministros para um café da manhã, no Palácio da Alvorada. No encontro, Temer pediu aos parlamentares apoio para a aprovação das reformas e fez uma apresentação do desempenho positivo da economia. O presidente pediu aos parlamentares para rebaterem as críticas feitas ao governo.

Compareceram ao café 19 ministros e 17 parlamentares. Em sua apresentação, o presidente comparou dados de antes do início de seu governo com os dos dias atuais, com melhora em itens como a inflação, os juros, o emprego, a produção industrial, com destaque para a produção de veículos. Temer pediu aos parlamentares que apresentem esses dados positivos da economia a suas bancadas no Congresso e acrescentem as previsões de melhora esperadas.

Durante o discurso inicial no encontro, Temer disse os parlamentares que incentivem deputados e senadores a fazerem um "discurso de rebate" e não se aquietem quando ouvirem críticas. "Muitas vezes vejo que a pessoa vai para um lugar, ouve uma coisa negativa e se aquieta, fica em silêncio. Não pode se aquietar. Vejam nosso exemplo, não nos aquietamos. Porque pensamos, enquanto as pessoas vão protestando, a caravana vai passando porque nosso objetivo é governar, pensar no Brasil. E é esse o legado que queremos deixar", disse.

Com relação às reformas em ramitação no Congresso Nacional, Temer disse que pretende fazer outros encontros com os parlamentares para discutir a simplificação tributária e também a reforma da Previdência, que, segundo ele, será levada adiante. "As pessoas já começam perceber que é fundamental fazer-se uma reforma agora e, certa e seguramente, fazendo-a agora, ainda será preciso daqui a três, quatro anos, fazer uma atualização".

Ao deixar o Palácio da Alvorada, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, disse que com os dados sobre a economia o presidente mostrou aos parlamentares que o Brasil está em um outro rumo. Quintella lembrou a busca de apoio no Congresso Nacional para a aprovação das reformas. "O governo pediu apoio ao Congresso Nacional para dar sequência às reformas. Mostrou os benefícios que as reformas que já foram feitas trouxeram ao país e a necessidade que temos de tocar a simplificação do nosso sistema tributário e também a reforma da Previdência", disse.

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