Em diplomação, Nunes desconversa sobre aumento de passagens e justifica ausência de vice
Nunes foi diplomado ao lado de seu padrinho político, o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos)
Durante a cerimônia de diplomação, realizada nesta terça-feira, 19, o prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), evitou confirmar se haverá aumento nas tarifas de ônibus e justificou a ausência de seu vice-prefeito, coronel Mello Araújo, no evento.
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Nunes foi diplomado ao lado de seu padrinho político, o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em cerimônia realizada no Memorial da América Latina, na zona oeste da capital paulista. Ele iniciou seu discurso falando sobre democracia.
“Hoje é um dia muito importante, a concretização do processo eleitoral, onde a Justiça Eleitoral diploma o prefeito, o vice-prefeito, os vereadores eleitos dentro do processo que é o ápice da nossa democracia, que é o resultado das urnas, o resultado das eleições”, destacou.
O prefeito reeleito justificou que a ausência do vice se deu por questões familiares: “O coronel Mello está no exterior. Ele foi visitar o filho, que está estudando nos Estados Unidos, mas estará presente no dia 1º, na posse oficial.”
Questionado sobre um possível aumento na tarifa de ônibus, Nunes não garantiu a manutenção do valor atual, mencionando fatores como a inflação e a variação cambial. “Se a economia tivesse melhora e não tivesse risco de inflação, eu poderia até bater o martelo aqui que não teria aumento de tarifa. Mas, com esse cenário, não corro o risco de tirar dinheiro da educação ou da habitação para levar ao transporte”, afirmou.
O prefeito também falou sobre a renovação da frota de ônibus da capital, da produção de veículos elétricos e na infraestrutura necessária para o carregamento das baterias. Ele sinalizou a possibilidade de adotar alternativas, como ônibus híbridos movidos a gás. “A nossa prioridade é o ônibus elétrico, mas se não houver disponibilidade, podemos permitir o uso de ônibus a gás, que são menos poluentes. É preciso trabalhar dentro da realidade”.
Sobre projetos como o Plano Diretor e a Lei de Zoneamento, o prefeito afirmou que ainda não há definições, mas que manterá uma análise técnica. “A probabilidade de veto é grande. Não tenho compromisso com nenhuma das emendas de sanção, e não vou retroceder em absolutamente nada do que é de interesse da cidade”, disse ele.