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Política

Em evento com Clinton no Rio, Dilma alfineta governos anteriores

9 dez 2013 - 12h27
(atualizado às 12h37)
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Presidente Dilma Rousseff no seminário com o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton
Presidente Dilma Rousseff no seminário com o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton
Foto: Antonio Lacerda / EFE

Em discurso no Rio de Janeiro nesta segunda-feira durante o seminário sobre os problemas e o futuro da América Latina, a presidente Dilma Rousseff ressaltou a necessidade de integração da América Latina, em especial da América do Sul, e alfinetou os governos anteriores. O evento é promovido pela Clinton Global Initiative (CGI), fundação do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, que está no Brasil.

Dilma, apresentada por Clinton como uma pessoa que "se esforçou muito para unir os Estados Unidos e as Américas", citou o grande número de pessoas que saíram da pobreza no Brasil nos últimos dez anos e ponderou que o País ainda tem muitos problemas a resolver. "Pagamos hoje o efeito de décadas de omissão", afirmou. "Até fins de 2012 experimentamos uma expansão de nossa economia depois de um longo período de estagnação. Diferente do passado essa expansão não se fez às custas da desigualdade social."

Segundo Dilma, é preciso colocar a integração e a busca de soluções conjuntas como uma meta para os países da região. "Por muitos e muitos anos o Brasil foi pensado como um País pequeno, voltado aos países desenvolvidos e para uma parcela pequena da população. Não foi pensado para todos, voltado para todos, e, no nosso caso, para os nossos vizinhos da América do Sul", disse.

A presidente também elogiou as metas de inflação e o leilão de libra que, segunda ela, inaugura o começo da exploração do pré-sal. "O leilão permitirá nos próximos 35 anos a geração de R$ 1 trilhão em receita. É apenas o primeiro campo, outros virão."

Dilma deixou o salão de conferência logo após o discurso. Ela embarca para a África do Sul, acompanhada dos ex-presidentes Luís Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, que acompanhou o discurso da presidente sentado na primeira fila, e José Sarney. A comitiva participará da missa fúnebre em homenagem ao líder Nelson Mandela.

Fonte: Terra
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