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Política

Em meio a crise indígena, presidente da Funai deixa cargo

7 jun 2013 - 18h11
(atualizado às 18h29)
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Em meio à onda de insatisfação de várias etnias indígenas no governo Dilma Rousseff, que vem mobilizando a Esplanada dos Ministérios, a presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marta Azevedo, deixou o cargo nesta sexta-feira. Quem comandará a fundação interinamente é a atual diretora de promoção ao desenvolvimento sustentável, Maria Augusta Assirati.

Marta é bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e doutora em Demografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e ocupava o cargo desde abril do ano passado, substituindo Márcio Meira no posto.

"Informamos que, por razões de saúde, a presidenta da Funai, Marta Maria do Amaral Azevedo, entregou seu pedido de exoneração ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Esta decisão foi tomada por ela em virtude da necessidade de realizar tratamento médico que é incompatível com a agenda de presidenta", informa nota oficial da Funai.

"Maria Augusta e os demais diretores darão continuidade à missão da instituição na promoção e proteção dos direitos dos povos indígenas, com o compromisso de fortalecimento da Funai, mantendo o amplo diálogo com os povos indígenas, servidores e demais setores do governo", conclui a nota.

O Ministério da Justiça, ao qual a Funai está subordinada, confirmou, por meio de outra nota à imprensa, a versão de que a saída se deu por motivo de saúde. “O ministro da Justiça (José Eduardo Cardozo) agradece a colaboração, o empenho e a dedicação da antropóloga, cuja respeitabilidade acadêmica e indigenista engrandeceu a Funai. Marta Maria Azevedo continuará dando sua contribuição ao país e à causa indígena, colaborando com o Ministério da Justiça”, afirma o texto.

A mudança no comando da Funai ocorre uma semana após a morte do índio Osiel Gabriel da etnia Terena durante a reintegração de posse em uma fazenda na cidade de Sidrolândia (MS).

Fonte: Terra
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