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Política

Em novo vídeo, Tabata acusa Nunes e Boulos de poupar Marçal: "com bandido não se faz conchavo"

Candidata à Prefeitura de São Paulo criticou postura de Boulos e Nunes em relação às denúncias que associam o ex-coach ao crime organizado

29 ago 2024 - 12h26
(atualizado às 13h25)
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A candidata do PSB em São Paulo, deputada federal Tabata Amaral, durante agenda de campanha na Brasilândia, bairro periférico da Zona Norte.
A candidata do PSB em São Paulo, deputada federal Tabata Amaral, durante agenda de campanha na Brasilândia, bairro periférico da Zona Norte.
Foto: Felipe Rau/Estadão / Estadão

A candidata Tabata Amaral (PSB) publicou nesta quinta-feira, 29, um novo vídeo no qual critica a postura de Guilherme Boulos (PSOL) e do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), em relação às denúncias que associam Pablo Marçal (PRTB) ao crime organizado (Veja abaixo). Para a candidata, ambos agem por conveniência política ao evitar um confronto mais direto com o ex-coach.

Na nova publicação, Tabata não apenas associa novamente Marçal à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), mas também acusa Boulos e Nunes de colocar em risco o futuro da capital paulista ao poupar o ex-coach de críticas em favor de cálculos e estratégias políticas.

"Por que eles não se mexem? Qual é o jogo deles? Com bandido não se faz conchavo nem coração; a gente bate de frente", diz ela, referindo-se à postura de Boulos e Nunes.

Como mostrou o Estadão, aliados de Tabata Amaral avaliam que a postura de Nunes e Boulos de evitar um confronto direto com Marçal é conveniente para ambos e deverá se manter ao longo da campanha.

Na avaliação de um nome próximo à campanha de Tabata, o atual prefeito e candidato à reeleição continuará 'batendo leve' em Marçal, na 'esperança' de herdar votos bolsonaristas em um eventual segundo turno.

"Ele está poupando Pablo por outro motivo: Nunes acha que vai para o segundo turno e quer negociar o apoio do Pablo", diz Tabata no vídeo.

Já Boulos crítica aspectos que os eleitores de Marçal já conhecem, como chamá-lo de machista ou fascista. A avaliação é de que o psolista prefere levar o ex-coach para um possível segundo turno, considerando-o uma figura mais extremista e, portanto, mais fácil de derrotar."

"Em vez de falar dos crimes, ele chama o Pablo de machista, bolsonarista, fascista porque ele sabe que isso não tira voto do Pablo", completa a candidata ao se referir a Boulos.

Estadão
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