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Política

Empresa de eventos de Doria bancou todas as despesas de ministros do STF em NY

Viajaram os ministros Alexandre de Moraes, presidente do STE, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski

16 nov 2022 - 16h14
(atualizado às 17h02)
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Luiz Fernando Furlan (Chairman do LIDE) e João Doria Neto (Presidente do Lide) durante conferência organizada pelo Lide, no Harvard Club, em Nova York, nos Estados Unidos
Luiz Fernando Furlan (Chairman do LIDE) e João Doria Neto (Presidente do Lide) durante conferência organizada pelo Lide, no Harvard Club, em Nova York, nos Estados Unidos
Foto: Niyi Fote/Estadão Conteúdo

Em meio a especulações sobre quem bancou todos os gastos com passagens, hospedagem e refeições de cinco dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para encontro de empresários em Nova York, a direção do pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) - empresa de eventos ligada ao ex-governador de São Paulo João Doria -, informou ter custeado as despesas dos magistrados.

O evento garantiu que não pagou cachê a nenhum palestrante da Brazil Conference, realizada entre os dias 14 e 15.

"Os palestrantes da Brazil Conference viajaram a convite do Lide, que custeou passagens aéreas, hospedagem, alimentação e transfers. E não houve pagamento de cachê a nenhum expositor", informou a organização do evento em nota enviada ao Estadão.

Viajaram às expensas do Lide os ministros Alexandre de Moraes, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.

Procurado pelo blog, o STF informou que a viagem não teve "nenhum custo" para o tribunal.

As despesas dos ministros na viagem aos Estados Unidos para falarem sobre a democracia já são alvo de uma ação no próprio STF. O advogado Carlos Alexandre Klomfahs protocolou petição por meio da qual pede informações sobre os gastos e quem bancou tudo. O argumento é que o "órgão de cúpula do Poder Judiciário exige observância de ética e transparência".

"Tais participações sem as respectivas prestações de contas podem abrir um precedente perigoso para cumprimento dos deveres institucionais do Supremo Tribunal Federal, violando vários princípios republicanos", diz um trecho do pedido.

Estadão
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