Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Entenda a reorganização dos ministérios de Lula em 8 pontos

Caso seja aprovada, a MP terá impacto não apenas nos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, mas também em outras pastas

31 mai 2023 - 16h01
(atualizado às 18h57)
Compartilhar
Exibir comentários
Congresso Nacional; Câmara deve votar destaques do arcabouço fiscal nesta quarta.
Congresso Nacional; Câmara deve votar destaques do arcabouço fiscal nesta quarta.
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

Aprovado pelo Congresso Nacional, o texto da Medida Provisória (MP) que reorganiza a estrutura dos ministérios no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trouxe consequências significativas. Além do esvaziamento dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, outras pastas também tiveram suas atribuições reduzidas.

O texto proposto pelo líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões Jr. (AL), ainda empoderou os partidos que compõem o centrão ao transferir atribuições de outros ministérios para pastas lideradas por essas siglas.

Veja as principais mudanças: 

  • Transferência do Cadastro Ambiental Rural (CAR) do Ministério do Meio Ambiente para o Ministério da Gestão e Inovação, atualmente comandando por Esther Dweck
  • Transferência da Agência Nacional de Águas, também hoje vinculada ao Meio Ambiente, para o Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional, vinculada à siglas do centrão;
  • Transferência dos Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir), saneamento e recursos hídricos, também hoje no Meio Ambiente, para o Ministério das Cidades, liderado por Jader Barbalho Filho (MDB);
  • Transferência das competências sobre demarcação de terras indígenas, hoje no Ministério dos Povos Indígenas, para o Ministério da Justiça e Segurança Pública;
  • O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) continua no Banco Central (BC), contrariando o governo federal, que queria o órgão no Ministério da Fazenda;
  • A educação indígena não é mencionada no texto;
  • A responsabilidade pela educação no campo foi transferida para o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;
  • As políticas de educação em direitos humanos não estão sob a responsabilidade do MEC, mas sim do ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania;

MP pode perder a validade

O texto da Medida Provisória (MP) 1154/23 foi publicado no início do mandato do novo governo, estabelecendo um total de 37 ministros, sendo 31 ministérios e 6 órgãos com status de ministério.

No entanto, o prazo para apreciação e votação da MP é até a próxima quinta-feira, dia 1º. Caso a medida não seja votada dentro desse prazo, ela perderá a validade e a estrutura do governo federal voltará à configuração que era durante o governo de Jair Bolsonaro, com 23 ministros.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade