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Política

“Excelente nome”, diz chanceler sobre Eduardo em Washington

11 jul 2019 - 20h30
(atualizado às 20h33)
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Ministro Ernesto Araujo fala durante entrevista no Itamaraty 2/7/2019 REUTERS/Adriano Machado
Ministro Ernesto Araujo fala durante entrevista no Itamaraty 2/7/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Ao lado do presidente Jair Bolsonaro em transmissão ao vivo feita pelo Facebook, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta quinta-feira, 11, que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, é um "excelente nome" para o posto de embaixador do Brasil em Washington.

"Tem um papo aí que o Eduardo Bolsonaro pode ser indicado para ser embaixador nos EUA, é isso mesmo?", pergunta o presidente, virando para o ministro. "É um excelente nome, presidente. Seria ótimo", responde Araújo, provocando risadas em todas que participam da transmissão - ele, Bolsonaro, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) e o secretário de Desburocratização, Paulo Uebel.

Bolsonaro, então, aponta para o ministro e diz que ele é "um embaixador inteligente", pela resposta dada. Em seguida, começa a justificar as razões pelas quais o próprio filho teria condições de assumir o cargo em Washington. "Meu filho Eduardo fala inglês, fala espanhol, há muito tempo roda o mundo todo, goza da amizade dos filhos do presidente Donald Trump", disse. "Existe a possibilidade, e depende do garoto, só que ele, se não me engano, tem de renunciar ao mandato dele, caso aceite o convite, e passe pelo Senado, obviamente", acrescentou.

A possibilidade de Eduardo ser indicado para a embaixada surgiu nesta quinta-feira após o presidente afirmar que fez o convite ao filho. Eduardo, pouco depois, afirmou que não recebeu nada oficial e que ficou sabendo pela imprensa. No entanto, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que toparia e que estaria disposto a renunciar ao mandato. "Eu aceitaria qualquer missão que o presidente Bolsonaro me der e tentarei desempenhar da melhor maneira possível".

Estadão
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