Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Eu só saio abatido à bala ou removido à força, diz Guedes

Ministro disse que tem 'missão a cumprir' no cargo, após ser questionado se ficaria na pasta até o final da gestão Bolsonaro

16 jul 2020 - 21h53
(atualizado em 17/7/2020 às 07h35)
Compartilhar
Exibir comentários

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje que só sai do governo "abatido à bala, removido à força". "Tenho missão a cumprir", afirmou durante live promovida pela XP Investimentos. Ele havia sido questionado se ficaria no cargo até o fim da gestão Jair Bolsonaro.

Paulo Guedes, ministro da Economia 
03/04/2020
REUTERS/Adriano Machado
Paulo Guedes, ministro da Economia 03/04/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O ministro ressaltou que tem uma agenda a ser cumprida e que, enquanto essa agenda permanecer como foco do governo, estará na equipe. "Se o presidente desistir da agenda, ou se o Congresso interditar o debate, aí não tenho o que fazer, tenho que ir embora para casa", afirmou.

Uma dessas agendas, segundo Guedes, é a reforma tributária e a reversão de benefícios setoriais. O ministro disse querer fazer uma desoneração ampla de tributos sobre a folha. Para compensar o impacto sobre os cofres públicos, ele é defensor de um imposto sobre transações eletrônicas. "Queremos que mais gente pague, mas pague menos", afirmou.

Guedes ressaltou que a agenda de centro-direita é "liberal-democrata" e "não quer aumentar impostos", mas sim controlar gastos. E alfinetou economistas mais identificados com outras correntes ideológicas. "Se houvesse coronavírus em governo social democrata, ele iria triplicar impostos. Não vamos fazer isso", disse.

Ao concluir sua participação, Guedes recomendou aos participantes que "cuidem da saúde, se preservem" e demonstrou otimismo com a recuperação da economia. Hoje mais cedo, o Ministério da Economia informou que o ministro testou negativo para a covid-19, após ter tido contato com o presidente Jair Bolsonaro quando ele já apresentava sintomas da doença. O presidente ainda está em isolamento no Palácio da Alvorada.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade