EUA fornecem novo míssil para Ucrânia. Veja arma devastadora

Por: Flipar

19 jul 2022 - 19h00

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O governo dos EUA forneceu para a Ucrânia o sistema de mísseis de precisão Himars (High Mobility Artillery Rocket System).
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Desde meados de junho, quando as armas chegaram, a Ucrânia conseguiu destruir mais de 20 grandes depósitos de munição e postos de comando russos usando esses equipamentos.
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Antes, esses alvos estavam fora de possibilidade de alcance pela artilharia tradicional.
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Vídeos postados nas redes sociais mostram explosões principalmente em Lugansk e Nova Kakhovka, sob controle dos invasores russos.
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"Os invasores já puderam sentir como é a artilharia moderna. Não terão nenhuma retaguarda segura em nosso território", disse o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.
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Apesar desse avanço, especialistas afirmam que a Ucrânia dependeria de maior quantidade de armas e de sistemas de radar para ampliar sua reação aos militares inimigos.
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Os Himars são um sistema de artilharia de foguetes composto por uma bateria de seis mísseis. Tudo montado sobre uma carroceria de caminhão especial.
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A Ucrânia tem 12 sistemas Himars à disposição atualmente.
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O equipamento móvel é conduzido por uma equipe formada por três tripulantes com treinamento especial.
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O caminhão se retira do local logo após o lançamento dos foguetes, para evitar contra-ataques.
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Os foguetes alcançam até 80 km de distância e o alvo é tão preciso que os americanos apelidaram o sistema de "fire and forget" (dispare e esqueça), pois não há possibilidade de erro no ataque.
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Os mísseis são guiados por GPS de 227 mm. Voam rapidamente em baixa altitude para evitar as defesas aéreas da Rússia.
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Por isso, os mísseis da plataforma Himars são muito difíceis de rastrear e de destruir.
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Os Himars são enviados em aviões cargueiros especiais, que suportam o tamanho e o peso do equipamento abrigado em caminhões.
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Apesar disso, os americanos tomaram a precaução de não enviar para a Ucrânia os mísseis que chegam a 300 km de distância. Eles querem evitar que os ucranianos disparem sobre alvos do território russo.
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O objetivo é evitar que que a ação seja considerada uma agressão americana, abrindo margem para uma guerra Rússia X EUA que seria apocalíptica.
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