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Política

Ex-assessor de Padilha é acusado por sócio de laboratório

Ex-assessor do petista seria ponte do ministério da Saúde com laboratório investigado

29 abr 2014 - 03h44
(atualizado às 03h52)
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Um sócio do laboratório Labogen, investigado na Operação Lava Jato da Polícia Federal, afirmou em depoimento à PF que Marcus Cezar Ferreira de Moura, ex-assessor do ex-ministro Alexandre Padilha, fazia “contatos institucionais” da empresa com o Ministério da Saúde. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a publicação, Leonardo Meirelles, que é sócio do laboratório, afirmou à polícia que Moura era responsável por manter contatos institucionais no Ministério da Saúde. A PF aponta que o ex-assessor de Padilha foi indicado pelo petista para o Labogen, controlado pelo doleiro Alberto Youssef, que teria usado a empresa para fazer remessas ilegais ou internalizar US$ 37 milhões (R$ 84 milhões) simulando importações e exportações.

Meirelles disse à PF que Youssef fazia contatos políticos para viabilizar reuniões entre representantes da Labogen e o Ministério da Saúde. O sócio do laboratório afirma também que Moura mantinha contatos com “Gadelha”, que seria Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta.

O nome de Carlos Gadelha aparece também em um diálogo captado pela PF entre o doleiro e o deputado federal licenciado André Vargas (PT-PR).

O jornal afirmou que não conseguiu contato com Marcus Moura. O Ministério da Saúde afirmou que não firmou contrato com a Labogen, que a parceria está suspensa e que documentos foram entregues à Justiça e à PF. A pasta afirmou à publicação que Gadelha manteve apenas um encontro com o representante do Labogen em 26 de fevereiro deste ano “a pedido do laboratório”, cumprindo seu papel de “receber dirigentes de instituições”.

Padilha negou ter relações com o doleiro e disse que pediu à PF a íntegra do relatório, além de ter interpelado judicialmente o deputado André Vargas. 

Fonte: Terra
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