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Política

Ex-ministro do STF parabeniza Lula pela eleição: 'Venceram a democracia e a civilidade'

Ex-ministro havia declarado apoio à campanha do petista antes mesmo do primeiro turno

31 out 2022 - 04h32
(atualizado às 04h50)
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Foto: Felipe Rau / Estadão

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, utilizou as redes sociais, no final da noite deste domingo, 30, para parabenizar a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa presidencial. O jurista, que já havia declarado apoio ao petista, celebrou a vitória da democracia e criticou o que chamou de 'barbárie' do candidato opositor, Jair Bolsonaro (PL).

"Venceram a Democracia, a civilidade, a reverência às normas consensualmente estabelecidas para reger o bom funcionamento da sociedade. Parabéns a Lula, a Alckmin e aos governadores democraticamente eleitos neste domingo. E, claro, ao povo brasileiro", escreveu em seu perfil no Twitter. Lula venceu a disputa com 50,9% dos votos válidos ante 49,1% de Jair Bolsonaro.

Barbosa também ressaltou que, com o resultado destas eleições, "saem de cena o grotesco, a barbárie e a intimidação como elementos indissociáveis do exercício cotidiano do poder", fazendo referência à gestão de Bolsonaro, que esteve à frente do País nos últimos quatro anos e que foi derrotado na votação deste domingo quando tentava a reeleição.

No final de setembro, o ex-ministro divulgou um vídeo de apoio à campanha de Lula. Na declaração, ele afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é visto como "um ser humano abjeto, desprezível, uma pessoa a ser evitada" e disse que é preciso votar em Lula já no primeiro turno.

Joaquim Barbosa foi indicado por Lula em 2003 à Corte. Anos depois, foi relator da ação penal movida pela Procuradoria-geral da República (PGR) contra petistas e deputados da base aliada em razão da participação no mensalão.

O ex-ministro chegou a ser alvo de críticas por parte da militância petista e representou alguns dos votos mais duros da ação penal que levou à condenação de antigos nomes do partido, como o ex-ministro José Dirceu e do ex-deputado José Genoino.

Estadão
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