Ex-ministros do PT e aliados de Alckmin são cotados para o Ministério da Saúde
Ainda correm por fora médicos que tiveram protagonismo durante a pandemia de covid-19 contra o negacionismo científico
Sanitaristas que já lideraram o Ministério da Saúde em governos do PT e médicos aliados do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) são alguns dos cotados para assumir a pasta a partir de 2023. Do primeiro grupo, são cogitados o médico e senador Humberto Costa (PT-PE), que comandou a pasta entre 2003 e 2005, e o sanitarista e professor Arthur Chioro, ministro entre 2014 e 2015 - ambos membros do comitê que elaborou as propostas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na área da saúde.
O médico e deputado federal Alexandre Padilha, titular do ministério entre 2011 e 2014, também é cotado, mas deverá comandar outro ministério no governo.
Ex-secretários da Saúde de São Paulo nas administrações Alckmin, o infectologista David Uip e o radiologista Giovanni Guido Cerri, ambos professores da Universidade de São Paulo (USP), são nomes considerados, caso a indicação para a pasta seja feita pelo vice-presidente.
Correm por fora nos bastidores da campanha dois médicos que tiveram protagonismo durante a pandemia de covid-19 contra o negacionismo científico: o sanitarista Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Medicina da USP, ex-secretário da Saúde da capital paulista e ex-diretor-presidente da Anvisa, e a pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz.