Ex-presidente da Câmara de Vereadores de BH é preso
Wellington Magalhães, a esposa e mais seis pessoas são acusados de desviar R$ 30 milhões em contratos com agência de comunicação.
O vereador e ex-presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte Wellington Magalhães foi preso no início da manhã desta quarta-feira (18). Ele e sua esposa, Kelly Magalhães, seriam os autores de um esquema que desviou R$ 30 milhões. Contratos de serviço foram falsificados para justificar o rombo milionário.
Welington Magalhães foi presidente da Câmara de Vereadores entre 2015 e 2016. A investigação do Ministério Público e Polícia Civil é referente a esse período da administração da casa legislativa da capital.
Para os promotores e investigadores, o vereador foi o chefe da organização criminosa que desviou dinheiro público por meio de contratos com empresas de marketing e propaganda. Uma delas seria a “Santo de Casa” que chegou a batizar outra operação que culminou com a suspensão do mandato do parlamentar em dezembro de 2016.
O Ministério Público Estadual, a Polícia Civil, o Ministério Público de Contas e a Receita Estadual acreditam que os carros de luxo, uma casa de 1.700 metros quadrados na orla da Lagoa da Pampulha e uma casa de veraneio em um condomínio de luxo Esmeraldas, cidade da região metropolitana de BH, foram obtidos com o dinheiro desviado.
Além do vereador e Kelly Magalhães, a polícia cumpre mandados de prisão contra sua o ex-superintendente de Comunicação da Câmara de Vereadores, Márcio Fagundes, e contra os empresários Rodrigo Dutra de Oliveira, Christiane de Castro Melo Cabral Ribeiro, Frederico Ribeiro Guedes, Paulo Victor Damasceno Ribeiro e Marcus Vinicius Ribeiro.
Atualmente Wellington está filiado ao Partido Social Democrata Cristão, mas já foi filiado ao Partido Trabalhista Nacional, atual Podemos. Neste mandato, o vereador é membro efetivo da Comissão de Constituição e Justiça e suplente na Comissão de Orçamento e Finanças Públicas.
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