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Política

'Ficou pequeno', diz presidente do PSDB, que avalia fusão; decisão deve ser tomada em março

Presidente do partido, Marconi Perillo, admite enfraquecimento da legenda e afirma que decisão sobre fusão tem sido debatida

11 fev 2025 - 22h53
(atualizado às 23h15)
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Perillo afirmou que parte da sigla não quer fusão
Perillo afirmou que parte da sigla não quer fusão
Foto: Reprodução/Globonews

O PSDB está em meio a um intenso debate sobre seu futuro político, considerando a possibilidade de fusão com outro partido diante do desgaste eleitoral dos últimos anos. Em entrevista à GloboNews, o presidente nacional da sigla, Marconi Perillo, destacou que as discussões internas têm sido prioritárias nos últimos meses e que a decisão deve ser tomada até março.

“Nós estamos conversando muito nesses últimos três meses depois das eleições de 2024 com vários atores e vários partidos. Mas, especialmente, estamos conversando internamente”, afirmou Perillo.

O tucano ressaltou o legado do PSDB na política nacional, mencionando conquistas como o Plano Real e a governabilidade em diversos Estados. No entanto, reconheceu que o partido encolheu devido a equívocos estratégicos e ao próprio desgaste do tempo.

“Eu diria que, para muitos, o ideal seria a gente continuar solo, mantendo as nossas bandeiras, nossos ideais e programas. Mas ficou pequeno. Algumas lideranças importantes desejam que façamos uma fusão. Boa parte do partido não quer uma incorporação e acha que o PSDB não deveria morrer”, explicou o presidente da legenda.

A decisão sobre a possível fusão será tomada em março, após novas consultas internas e negociações com outras legendas. Perillo enfatizou que o movimento do PSDB deve priorizar um projeto de País que se distancie da "polarização entre extrema-direita e extrema-esquerda".

O partido, que já governou 18 Estados e teve forte presença no Congresso, enfrenta atualmente um cenário de redução de influência política e eleitoral. Nos últimos anos, perdeu espaço para legendas de centro e para a ascensão da direita bolsonarista, além de enfrentar divisões internas sobre alianças e rumos estratégicos.

Fonte: Redação Terra
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