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Política

Flávio Bolsonaro: "Tem muita coisa para vir" contra Witzel

Após o governador do Rio de Janeiro dizer que senador deveria estar preso, Flávio Bolsonaro rebateu os ataques

26 mai 2020 - 15h43
(atualizado às 15h54)
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Após o governador Wilson Witzel dizer nesta terça-feira, 26, que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) deveria estar preso, o filho do presidente rebateu os ataques e afirmou que tem muita coisa para vir à tona contra o governante. O senador, que negou ter acesso a informações privilegiadas, disse que faz tempo que escuta sobre possíveis desvios feitos no governo do Estado.

Flávio Bolsonaro rebate críticas do governador Witzel
Flávio Bolsonaro rebate críticas do governador Witzel
Foto: Saulo Angelo / Futura Press

"Tem tanta coisa errada no seu governo e é por isso que me afastei desde o início", disse o senador durante transmissão ao vivo em seu perfil em uma rede social. "Isso não é nada perto do tsunami que pode chegar contra você. Pelo menos meia dúzia de secretarias vai ter problema."

O governador do RJ foi alvo de mandado de busca e apreensão da Polícia Federal na manhã desta terça-feira, 26. Batizada de Placebo, a operação investiga desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública decorrente da pandemia do novo coronavírus.

O senador rebateu Witzel e negou que a operação tenha tido suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, a investigação começou na Polícia Civil do Rio de Janeiro e que a Polícia Federal cumpriu decisão do Superior Tribunal de Justiça. "Você deveria pedir desculpas para a PF, para o ministro."

Flávio afirmou que o governador precisa "baixar sua bola" e cuidar da sua defesa pois terá muito o que explicar. "De repente quer dar uma de maluco para, em vez de ir para Bangu 8, ir para um hospital psiquiátrico".

O parlamentar disse ainda que se arrepende de "ter elegido" Witzel para o governo do Estado ao se referir à autorização para que o então candidato usasse suas imagens durante a campanha eleitoral em 2018. "Jamais ia imaginar que ia ser mais um desses traidores."

Estadão
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